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Petróleo fecha com forte alta em Nova York a U$97,05

Em Londres, o barril de Brent do Mar do Norte para entrega em agosto fechou em alta de 1,16 dólares a 102,82 dólares, no Intercontinental Exchange (ICE).

Agência France-Presse
postado em 27/06/2013 18:25
NOVA YORK - Os preços dos contratos futuros de petróleo fecharam com forte alta nesta quinta-feira em Nova York, impulsionados por dados positivos da economia e pelas declarações de um membro do Fed que dissipou os temores de uma redução da política expansiva a curto prazo. O barril de "light sweet crude" (WTI) para entrega em agosto subiu 1,55 dólares, a 97,05 dólares, no New York Mercantile Exchange (Nymex).

Em Londres, o barril de Brent do Mar do Norte para entrega em agosto fechou em alta de 1,16 dólares a 102,82 dólares, no Intercontinental Exchange (ICE).

"Nas duas últimas semanas, a cotação do petróleo subiu, apesar de uma taxa de câmbio desfavorável, indicadores díspares e dados negativos das reservas de petróleo nos Estados Unidos", disse Matt Smith da Schneider Electric. "Hoje a alta é justificada pelos dados positivos da economia norte-americana", que são um indício estimulante para a demanda de petróleo, acrescentou o especialista.



As receitas das famílias subiram 0,5% em maio, em relação ao mês anterior, enquanto os gastos de consumo tiveram alta de 0,3%. Os compromissos de venda de casas registraram um forte aumento em maio, em relação ao mês anterior, atingindo um máximo desde 2006.

Na frente do emprego, os novos pedidos de seguro desemprego caíram na terceira semana de junho, em sintonia com as previsões dos analistas. Além disso, durante o dia, dois membros do Federal Reserve fizeram discursos que estimularam os mercados.

O presidente do Fed, Ben Bernanke, disse, após a última reunião do Comitê de Política Monetária da entidade, que as compras de títulos para estimular a economia poderiam ser cortadas a curto prazo. Contudo, William Dudley, presidente do Fed de Nova York, disse que uma redução das compras de títulos "vai depender da conjuntura e não de um calendário determinado".

Dennis Lockhart, presidente da sede de Atlanta, disse que as declarações de Bernanke "não significam uma mudança do rumo da política".

Os atores do mercado também começam a se posicionar antes do feriado de 4 de julho, em que muitos deles aproveitarão para tirar alguns dias livres, disse Carl Larry da Oil Outlooks and Opinion. "Os operadores querem começar com calma o final de semana e apostam em uma alta, já que os riscos de uma escalada dos preços são altos, seja pelas tensões no Oriente Médio, como pelos problemas técnicos nos oleodutos ou nas refinarias", acrescentou.

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