Em meio à tensão envolvendo o caso de vazamento de informação da Agência de Segurança Nacional (NSA, pela sigla em inglês), o presidente dos EUA, Barack Obama, tentou acalmar os ânimos, ontem, e negou qualquer intenção de interceptar voos para capturar o denunciante Edward Snowden. Obama também afastou a ideia de que o episódio tenha se transformado em crise diplomática entre os EUA, a Rússia e a China. Snowden, um ex-agente da CIA (Agência Central de Inteligência), é acusado de tornar público um complexo programa de espionagem americano, que incluía a interceptação de dados.
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Em entrevista concedida no Senegal, primeiro país a visitar no seu giro pela África, Obama foi questionado se interceptaria um eventual voo levando Snowden para uma nação que resolva lhe conceder asilo. ;Não vamos interceptar voos para capturar um hacker de 29 anos;, declarou Obama, em Dacar, referindo-se ao ex-colaborador da NSA. O presidente assegurou que não discutiu a questão com os líderes da Rússia, Vladimir Putin, e da China, Xi Jinping. Para ele, trata-se de um assunto exclusivamente judicial e não uma questão diplomática.