Agência France-Presse
postado em 28/06/2013 09:18
Paris - A ministra francesa do Comércio Exterior, Nicole Bricq, afirmou nesta sexta-feira (28/6) que o português José Manuel Barroso "não fez nada em sue mandato", em meio a uma polêmica entre a França e o presidente da Comissão Europeia. Ao ser questionada se a designação de Barroso ao cargo havia sido um error, a ministra respondeu: "Penso que sim. Penso que não fez nada em seu mandato".
"É uma comissão que termina e que não fez grande coisa em seu mandato, mas Barroso estava lá porque os Estados aceitaram que estivesse", disse Bricq ao canal LCI. "Considero que a escolha que fizeram (a chanceler alemã Angela) Merkel e (o ex-presidente francês Nicolas) Sarkozy há quatro anos não foi necessariamente boa", completou. Sarkozy e Merkel deram apoio em 2009 à candidatura de José Manuel Barroso a um segundo mandato à frente da Comissão Europeia.
[SAIBAMAIS]Barroso foi eleito para o cargo em 2004 e reeleito em 2009. O segundo mandato termina em 2014. Nos últimos dias, a tensão entre Barroso e as autoridades francesas aumentou após a polêmica sobre a exclusão do setor da cultura das negociações comerciais com os Estados Unidos, medida defendida pela França em nome da "exceção cultural". Barroso chamou de "reacionária" a postura da França, o que provocou críticas irritadas de membros do governo francês. A redução dos déficits e as reformas estruturais são também objeto de polêmica entre a França e a Comissão Europeia.
"É uma comissão que termina e que não fez grande coisa em seu mandato, mas Barroso estava lá porque os Estados aceitaram que estivesse", disse Bricq ao canal LCI. "Considero que a escolha que fizeram (a chanceler alemã Angela) Merkel e (o ex-presidente francês Nicolas) Sarkozy há quatro anos não foi necessariamente boa", completou. Sarkozy e Merkel deram apoio em 2009 à candidatura de José Manuel Barroso a um segundo mandato à frente da Comissão Europeia.
[SAIBAMAIS]Barroso foi eleito para o cargo em 2004 e reeleito em 2009. O segundo mandato termina em 2014. Nos últimos dias, a tensão entre Barroso e as autoridades francesas aumentou após a polêmica sobre a exclusão do setor da cultura das negociações comerciais com os Estados Unidos, medida defendida pela França em nome da "exceção cultural". Barroso chamou de "reacionária" a postura da França, o que provocou críticas irritadas de membros do governo francês. A redução dos déficits e as reformas estruturais são também objeto de polêmica entre a França e a Comissão Europeia.