Agência France-Presse
postado em 28/06/2013 09:53
Paris - Análises realizadas por um laboratório francês de mostras levadas para a França por repórteres do jornal Le Monde depois de um ataque contra a localidade síria de Jobar (periferia de Damasco) revelaram 13 casos de contaminação com gás sarin, informa o jornal. Os jornalistas do Le Monde transportaram da Síria 21 mostras, que foram analisadas por um laboratório vinculado ao ministério francês da Defesa.
[SAIBAMAIS]"Sete foram impossíveis de analisar ou negativas. Quatorze mostras, relativas a 13 vítimas, resultaram positivas, evidenciando a presença de sarin na urina (oito vezes), cabelo (duas vezes), roupa (três vezes) e sangue no caso de uma das vítimas da qual a análise da roupa já havia sido positiva", destaca o jornal na edição de sábado. "As análises confirmam os resultados anunciados em 4 de junho pelo ministro francês das Relações Exteriores, Laurent Fabius, e pelo Le Monde das três primeiras mostras analisadas", completa.
Em 4 de junho, a França acusou o regime de Bashar al-Assad de ter utilizado pelo menos uma vez gás sarin na Síria. Dois dias depois, o governo americano também acusou o regime sírio de utilizar gás sarin contra os rebeldes. O secretário-geral da ONU, Ban Ki-moon, pediu várias vezes o livre acesso ao território sírio para os investigadores da organização. Apesar das acusações ocidentais, a ONU afirma que apenas esta missão de investigação pode conceder provas irrefutáveis sobre a utilização de armas químicas. O presidente da comissão de investigação da ONU, o brasileiro Paulo Pinheiro, reiterou na semana passada que não poderia dizer com certeza quem utilizou armas químicas na Síria.
[SAIBAMAIS]"Sete foram impossíveis de analisar ou negativas. Quatorze mostras, relativas a 13 vítimas, resultaram positivas, evidenciando a presença de sarin na urina (oito vezes), cabelo (duas vezes), roupa (três vezes) e sangue no caso de uma das vítimas da qual a análise da roupa já havia sido positiva", destaca o jornal na edição de sábado. "As análises confirmam os resultados anunciados em 4 de junho pelo ministro francês das Relações Exteriores, Laurent Fabius, e pelo Le Monde das três primeiras mostras analisadas", completa.
Em 4 de junho, a França acusou o regime de Bashar al-Assad de ter utilizado pelo menos uma vez gás sarin na Síria. Dois dias depois, o governo americano também acusou o regime sírio de utilizar gás sarin contra os rebeldes. O secretário-geral da ONU, Ban Ki-moon, pediu várias vezes o livre acesso ao território sírio para os investigadores da organização. Apesar das acusações ocidentais, a ONU afirma que apenas esta missão de investigação pode conceder provas irrefutáveis sobre a utilização de armas químicas. O presidente da comissão de investigação da ONU, o brasileiro Paulo Pinheiro, reiterou na semana passada que não poderia dizer com certeza quem utilizou armas químicas na Síria.