Agência France-Presse
postado em 28/06/2013 17:45
JOANESBURGO - O presidente americano, Barack Obama, minimizou nesta sexta-feira (28/6) as rivalidades entre investidores estrangeiros na África, ressaltando que não há guerra fria no continente.
"É uma boa coisa que China, Índia, Turquia e outros países, como o Brasil, prestem cada vez mais atenção à África", declarou a bordo do avião presidencial Air Force One, que o levava de Dacar a Pretória.
"Não é um jogo de soma zero. Não é uma guerra fria", acrescentou. "Há um mercado mundial e, se os países emergentes consideram que há oportunidades para eles na África, isso pode potencialmente ajudar a África."
Para ele, este modelo é "a melhor opção" para um país como o Senegal, por onde passou nesta semana.
"Durante minhas discussões, muitas pessoas me disseram que ficam felizes que a China se envolva com a África", acrescentou Obama. "Mas elas reconhecem que o interesse central da China é ter acesso às reservas naturais da África para abastecer suas indústrias."
"A África está com frequência na posição de um simples exportador de matérias primas, sem valor agregado, o que não criou muitos empregos na África e não impulsiona um desenvolvimento de longo prazo."
A corrida dos países emergentes para a África mostra o potencial e a vitalidade do continente, considerou Barack Obama, ressaltando que seu país não deve ficar fora desse movimento.
O primeiro presidente negro dos Estados Unidos, de pai queniano, tinha visitado o continente africano apenas uma vez como chefe de Estado, para uma breve viagem a Gana durante o seu primeiro mandato.
Sua delegação está composta de vários conselheiros econômicos e dirigentes de grandes empresas americanas, que tentarão reforçar as ligações entre os Estados Unidos e a África.
Mas as questões econômicas podem ser ofuscadas pelos problemas de saúde do herói da luta contra o apartheid e primeiro presidente da África do Sul multirracial, Nelson Mandela, de 94 anos, hospitalizado em estado crítico.
"É uma boa coisa que China, Índia, Turquia e outros países, como o Brasil, prestem cada vez mais atenção à África", declarou a bordo do avião presidencial Air Force One, que o levava de Dacar a Pretória.
"Não é um jogo de soma zero. Não é uma guerra fria", acrescentou. "Há um mercado mundial e, se os países emergentes consideram que há oportunidades para eles na África, isso pode potencialmente ajudar a África."
Para ele, este modelo é "a melhor opção" para um país como o Senegal, por onde passou nesta semana.
"Durante minhas discussões, muitas pessoas me disseram que ficam felizes que a China se envolva com a África", acrescentou Obama. "Mas elas reconhecem que o interesse central da China é ter acesso às reservas naturais da África para abastecer suas indústrias."
"A África está com frequência na posição de um simples exportador de matérias primas, sem valor agregado, o que não criou muitos empregos na África e não impulsiona um desenvolvimento de longo prazo."
A corrida dos países emergentes para a África mostra o potencial e a vitalidade do continente, considerou Barack Obama, ressaltando que seu país não deve ficar fora desse movimento.
O primeiro presidente negro dos Estados Unidos, de pai queniano, tinha visitado o continente africano apenas uma vez como chefe de Estado, para uma breve viagem a Gana durante o seu primeiro mandato.
Sua delegação está composta de vários conselheiros econômicos e dirigentes de grandes empresas americanas, que tentarão reforçar as ligações entre os Estados Unidos e a África.
Mas as questões econômicas podem ser ofuscadas pelos problemas de saúde do herói da luta contra o apartheid e primeiro presidente da África do Sul multirracial, Nelson Mandela, de 94 anos, hospitalizado em estado crítico.