Agência France-Presse
postado em 29/06/2013 15:24
Pretória - O presidente Barack Obama, em visita à África do Sul, afirmou neste sábado (29/6) que a coragem moral de Nelson Mandela é uma fonte de inspiração para o mundo.
Obama também manteve uma reunião privada com familiares do líder da luta contra o apartheid, que se encontra hospitalizado em estado crítico. "O triunfo de Nelson Mandela e desta nação fala a algo muito profundo no espírito humano", acrescentou, depois de reunir-se com o atual presidente sul-africano Jacob Zuma.
Após o encontro com Zuma, Obama visitou o bairro de Soweto, em Johannesburgo, para discursar aos estudantes da universidade de um lugar que virou símbolo da resistência ao regime do apartheid.
O presidente Obama pediu à juventude africana que se inspire na vida de Mandela para superar as dificuldades da vida. "Pensem em 27 anos de prisão. Pensem nos sofrimentos, nos conflitos e na distância da família e dos amigos", afirmou Obama, referindo-se aos anos que Mandela passou preso. "Houve alguns momentos sombrios que testaram sua fé na humanidade, mas ele jamais desistiu", prosseguiu o presidente diante de uma multidão de jovens. "Em sua vida, haverá momentos que testarão sua fé", enfatizou.
Obama foi calorosamente aplaudido quando anunciou o lançamento de um novo programa que permitirá a 500 "jovens líderes africanos" a ir estudar nos Estados Unidos.
Do lado de fora do campus, alguns manifestantes protestavam contra a política americana, e queimaram bandeiras dos Estados Unidos e fotos de Obama. O protesto foi dispersado pela polícia.
A respeito ainda de Mandela, Obama informou que, em respeito ao conforto e à paz do pai da Nação sul-africana, e atendendo aos desejos de sua família, decidiu não ir visitá-lo no Medical Heart Hospital, onde Mandela está entre a vida e a morte há três semanas.
Mas o presidente americano se reuniu sábado com membros da família Mandela na sede da fundação do ex-presidente sul-africano em Johannesburgo, segundo anunciou a Casa Branca.
Fontes do governo americano haviam informado que Obama não visitaria Mandela no hospital, mas se reuniria com a esposa Michelle com membros da família em caráter privado, para transmitir "apoio e orações em um momento difícil".
Barack Obama também ligou para a esposa de Nelson Mandela. "Eu expressei minha esperança de que Madiba consiga paz e conforto do tempo que está passando com as pessoas que ama, e também expressei meu apoio sincero a toda a família, que passa por um momento difícil", disse Obama, que utilizou o nome do clã de Mandela. "Sinto-me honrada com a mensagem de Barack Obama e de sua esposa Michelle, que já transmiti a Madiba", afirmou a esposa do ex-presidente sul-africano, Graça Machel, em um comunicado.]
Obama se reuniu com Mandela em 2005 quando era senador e, desde então, não puderam se ver de novo, devido à deterioração do estado de saúde do líder, mas os dois Prêmios Nobel da Paz conversaram várias vezes por telefone.
O estado de saúde de Mandela ofusca a primeira grande viagem de Obama pelo continente africano. No roteiro não está uma visita ao Quênia, terra natal de seu pai.
O presidente explicou que este não era o momento oportuno para visitar este país, já que "o Quênia ainda está resolvendo alguns assuntos com a comunidade internacional".
O Tribunal Penal Internacional tem a intenção de julgar o presidente desse país eleito em março passado, Uhuru Kenyatta.
Acompanhado por uma importante delegação de empresários, Obama ficará na África durante uma semana, e, depois do Senegal e da África do Sul, visitará Tanzânia.
Obama visita no domingo Robben Island, onde Mandela passou 18 de seus 27 anos na prisão.
Obama também manteve uma reunião privada com familiares do líder da luta contra o apartheid, que se encontra hospitalizado em estado crítico. "O triunfo de Nelson Mandela e desta nação fala a algo muito profundo no espírito humano", acrescentou, depois de reunir-se com o atual presidente sul-africano Jacob Zuma.
Após o encontro com Zuma, Obama visitou o bairro de Soweto, em Johannesburgo, para discursar aos estudantes da universidade de um lugar que virou símbolo da resistência ao regime do apartheid.
O presidente Obama pediu à juventude africana que se inspire na vida de Mandela para superar as dificuldades da vida. "Pensem em 27 anos de prisão. Pensem nos sofrimentos, nos conflitos e na distância da família e dos amigos", afirmou Obama, referindo-se aos anos que Mandela passou preso. "Houve alguns momentos sombrios que testaram sua fé na humanidade, mas ele jamais desistiu", prosseguiu o presidente diante de uma multidão de jovens. "Em sua vida, haverá momentos que testarão sua fé", enfatizou.
Obama foi calorosamente aplaudido quando anunciou o lançamento de um novo programa que permitirá a 500 "jovens líderes africanos" a ir estudar nos Estados Unidos.
Do lado de fora do campus, alguns manifestantes protestavam contra a política americana, e queimaram bandeiras dos Estados Unidos e fotos de Obama. O protesto foi dispersado pela polícia.
A respeito ainda de Mandela, Obama informou que, em respeito ao conforto e à paz do pai da Nação sul-africana, e atendendo aos desejos de sua família, decidiu não ir visitá-lo no Medical Heart Hospital, onde Mandela está entre a vida e a morte há três semanas.
Mas o presidente americano se reuniu sábado com membros da família Mandela na sede da fundação do ex-presidente sul-africano em Johannesburgo, segundo anunciou a Casa Branca.
Fontes do governo americano haviam informado que Obama não visitaria Mandela no hospital, mas se reuniria com a esposa Michelle com membros da família em caráter privado, para transmitir "apoio e orações em um momento difícil".
Barack Obama também ligou para a esposa de Nelson Mandela. "Eu expressei minha esperança de que Madiba consiga paz e conforto do tempo que está passando com as pessoas que ama, e também expressei meu apoio sincero a toda a família, que passa por um momento difícil", disse Obama, que utilizou o nome do clã de Mandela. "Sinto-me honrada com a mensagem de Barack Obama e de sua esposa Michelle, que já transmiti a Madiba", afirmou a esposa do ex-presidente sul-africano, Graça Machel, em um comunicado.]
Obama se reuniu com Mandela em 2005 quando era senador e, desde então, não puderam se ver de novo, devido à deterioração do estado de saúde do líder, mas os dois Prêmios Nobel da Paz conversaram várias vezes por telefone.
O estado de saúde de Mandela ofusca a primeira grande viagem de Obama pelo continente africano. No roteiro não está uma visita ao Quênia, terra natal de seu pai.
O presidente explicou que este não era o momento oportuno para visitar este país, já que "o Quênia ainda está resolvendo alguns assuntos com a comunidade internacional".
O Tribunal Penal Internacional tem a intenção de julgar o presidente desse país eleito em março passado, Uhuru Kenyatta.
Acompanhado por uma importante delegação de empresários, Obama ficará na África durante uma semana, e, depois do Senegal e da África do Sul, visitará Tanzânia.
Obama visita no domingo Robben Island, onde Mandela passou 18 de seus 27 anos na prisão.