Agência France-Presse
postado em 01/07/2013 08:25
Los ANgeles - Dezenove bombeiros morreram quando tentavam controlar um incêndio no Arizona no domingo, "um dia muito triste", nas palavras da governadora do estado da região sudoeste dos Estados Unidos. Os bombeiros foram atingidos pelas chamas na tarde de domingo (30/6), quando trabalhavam para conter um incêndio na colina de Yarnell, 120 km ao noroeste de Phoenix.
O presidente Barack Obama homenageou os que perderam a vida no incêndio, em um comunicado divulgado durante sua viagem ao continente africano, no qual lamentou "esta terrível tragédia". "São heróis, profissionais altamente especializados, que, como muitos em nosso país, trabalham diariamente colocando-se em perigo para proteger a vida e os bens de cidadãos que provavelmente nunca conhecerão". "Este é o dia mais triste que posso recordar", disse a governadora Jan Brewer em um comunicado.
"Os bombeiros estavam lutando contra o incêndio de Yarnell, perto de Prescott, onde o fogo, que avançava a toda velocidade, atingiu o local onde estavam", completou. "Podem passar dias, ou mais, antes que uma investigação revele como esta tragédia aconteceu, mas sabemos o essencial em nossos corações: combater o fogo é um trabalho perigoso. O risco é bem conhecido por estes corajosos homens e mulheres que combatem as chamas", disse.
[SAIBAMAIS]O incêndio teve início na sexta-feira (28/6), em meio a uma onda de calor que supera 35 graus no Arizona, fortes ventos e baixa umidade. As chamas afetam de 300 a 400 hectares. De acordo com o jornal Arizona Republic, as chamas permaneciam totalmente fora de controle na noite de domingo.
O presidente Barack Obama homenageou os que perderam a vida no incêndio, em um comunicado divulgado durante sua viagem ao continente africano, no qual lamentou "esta terrível tragédia". "São heróis, profissionais altamente especializados, que, como muitos em nosso país, trabalham diariamente colocando-se em perigo para proteger a vida e os bens de cidadãos que provavelmente nunca conhecerão". "Este é o dia mais triste que posso recordar", disse a governadora Jan Brewer em um comunicado.
"Os bombeiros estavam lutando contra o incêndio de Yarnell, perto de Prescott, onde o fogo, que avançava a toda velocidade, atingiu o local onde estavam", completou. "Podem passar dias, ou mais, antes que uma investigação revele como esta tragédia aconteceu, mas sabemos o essencial em nossos corações: combater o fogo é um trabalho perigoso. O risco é bem conhecido por estes corajosos homens e mulheres que combatem as chamas", disse.
[SAIBAMAIS]O incêndio teve início na sexta-feira (28/6), em meio a uma onda de calor que supera 35 graus no Arizona, fortes ventos e baixa umidade. As chamas afetam de 300 a 400 hectares. De acordo com o jornal Arizona Republic, as chamas permaneciam totalmente fora de controle na noite de domingo.
Os moradores de Yarnell e do vale de Peeples foram evacuados após o início de um processo de "chamadas de emergência revertidas", no qual as autoridades telefonam para os moradores. Além disso, "foram enviadas autoridades do gabinete do xerife, porta a porta, para alertar a população", informou o Inciweb.com, um site oficial de alertas sobre incêndios. Na manhã desta segunda-feira, eram esperados reforços federais para combater o fogo, que pode destruir 250 residências - informaram autoridades - ou entre 250 e 500, de acordo com a imprensa local.
"Tomamos precauções de segurança, mas às vezes, infelizmente, simplesmente não funcionam", disse Dan Fraijo, chefe do corpo de bombeiros de Prescott, 160 km ao norte da capital Phoenix. "Estamos devastados. Perdemos 19 das melhores pessoas que alguém pode conhecer. Agora estamos em crise", acrescentou o chefe do corpo de bombeiros. "Meu comportamento não reflete isso, mas estamos atravessando uma dupla crise aqui". Um funcionário florestal disse à rede CNN que os bombeiros falecidos pertenciam a um grupo de elite que buscava escavar um corta-fogos para impedir o avanço das chamas, combatidas por 250 profissionais e seis helicópteros.
"Em circunstâncias normais, quando você escava um corta-fogos, assegura ter uma rota de fuga", disse Art Morrison ao noticiário. "Evidentemente, a zona de segurança que eles tinham não era suficientemente grande, ou o fogo simplesmente os engoliu", disse.