Agência France-Presse
postado em 01/07/2013 10:59
Lorient - O presidente francês, François Hollande, declarou nesta segunda-feira (1;/7) que negociações e transações com os Estados Unidos podem ocorrer apenas "quando forem obtidas garantias" do fim da espionagem contra a União Europeia (UE) e a França por parte de uma agência de inteligência americana.
"Isto vale para a França, mas vale para toda a União Europeia, (para) todos os sócios dos Estados Unidos", disse o presidente francês durante uma viagem a Lorient (oeste da França). Os Estados Unidos e a UE devem iniciar em julho uma negociação sobre um tratado de livre comércio transatlântico. Hollande pediu o fim imediato da espionagem e disse que a França não pode "aceitar este tipo de comportamento".
[SAIBAMAIS]"Não podemos aceitar este tipo de comportamento entre sócios e aliados", disse Hollande. "Pedimos que parem imediatamente", acrescentou o presidente francês. A França aparece junto com Itália e Grécia entre os 38 alvos vigiados pela Agência Nacional de Segurança (NSA) americana, segundo o jornal britânico The Guardian. Muitos documentos foram fornecidos pelo ex-consultor da NSA, Edward Snowden, sobre a vigilância maciça pela internet por parte da agência às sedes diplomáticas dos países da União Europeia. As revelações provocaram uma inédita tensão entre Estados Unidos e União Europeia.
"Isto vale para a França, mas vale para toda a União Europeia, (para) todos os sócios dos Estados Unidos", disse o presidente francês durante uma viagem a Lorient (oeste da França). Os Estados Unidos e a UE devem iniciar em julho uma negociação sobre um tratado de livre comércio transatlântico. Hollande pediu o fim imediato da espionagem e disse que a França não pode "aceitar este tipo de comportamento".
[SAIBAMAIS]"Não podemos aceitar este tipo de comportamento entre sócios e aliados", disse Hollande. "Pedimos que parem imediatamente", acrescentou o presidente francês. A França aparece junto com Itália e Grécia entre os 38 alvos vigiados pela Agência Nacional de Segurança (NSA) americana, segundo o jornal britânico The Guardian. Muitos documentos foram fornecidos pelo ex-consultor da NSA, Edward Snowden, sobre a vigilância maciça pela internet por parte da agência às sedes diplomáticas dos países da União Europeia. As revelações provocaram uma inédita tensão entre Estados Unidos e União Europeia.