Agência France-Presse
postado em 01/07/2013 14:16
HAVANA - A guerrilha comunista das Farc insistiu nesta segunda-feira (1/7) em adiar as eleições de 2014 e em estabelecer uma Assembleia Constituinte na Colômbia, mas encontrou novamente a rejeição do governo de Juan Manuel Santos, quando as negociações de paz foram retomadas em Havana.
"Abrimos este novo ciclo de negociações, reiterando ao país nossa proposta de adiamento do calendário eleitoral e a necessidade de uma Constituinte para a paz", disse à imprensa o chefe negociador das Farc, Iván Márquez.
Ele afirmou que "o adiamento das eleições significaria um ou dois anos para que o governo, que iniciou o processo (de paz), o concluísse", mas o chefe negociador do governo, Humberto de la Calle, rejeitou novamente esta possibilidade.
"Não se trata, de forma alguma, de reestruturar o Estado", disse à imprensa De la Calle pouco antes do início das negociações com a delegação da guerrilha no Palácio das Convenções de Havana, ao reiterar sua rejeição à Constituinte.
De la Calle disse que o ponto dois da agenda de negociações, sobre participação política, contempla garantias para a guerrilha, se esta deixar as armas, e medidas para sua incorporação à vida política da Colômbia.
"Isto é sobre o que o governo está disposto a discutir e nada mais", disse o representante do governo.
O adiamento das eleições presidenciais e legislativas de 2014 e a Constituinte foram propostos pelas Farc no dia 11 de junho, no ciclo anterior de negociações de paz, mas foram rejeitados no mesmo dia pela delegação do governo e pelo próprio presidente Santos.
"Abrimos este novo ciclo de negociações, reiterando ao país nossa proposta de adiamento do calendário eleitoral e a necessidade de uma Constituinte para a paz", disse à imprensa o chefe negociador das Farc, Iván Márquez.
Ele afirmou que "o adiamento das eleições significaria um ou dois anos para que o governo, que iniciou o processo (de paz), o concluísse", mas o chefe negociador do governo, Humberto de la Calle, rejeitou novamente esta possibilidade.
"Não se trata, de forma alguma, de reestruturar o Estado", disse à imprensa De la Calle pouco antes do início das negociações com a delegação da guerrilha no Palácio das Convenções de Havana, ao reiterar sua rejeição à Constituinte.
De la Calle disse que o ponto dois da agenda de negociações, sobre participação política, contempla garantias para a guerrilha, se esta deixar as armas, e medidas para sua incorporação à vida política da Colômbia.
"Isto é sobre o que o governo está disposto a discutir e nada mais", disse o representante do governo.
O adiamento das eleições presidenciais e legislativas de 2014 e a Constituinte foram propostos pelas Farc no dia 11 de junho, no ciclo anterior de negociações de paz, mas foram rejeitados no mesmo dia pela delegação do governo e pelo próprio presidente Santos.