Agência France-Presse
postado em 02/07/2013 14:53
DACAR - O ex-presidente do Chade Hiss;ne Habré foi considerado culpado nesta terça-feira (2/7) em Dacar de crimes de guerra, crimes contra a humanidade e torturas por juízes do tribunal especial criado para julgá-lo, e será preso.
Habré recebeu "ordem de prisão", afirmou à AFP uma autoridade do tribunal especial, informação confirmada por advogados do ex-presidente. Um de seus advogados, El Hadji Diuf, citou o termo genocídio entre as acusações contra Habré.
"Será mantido preso em um presídio em Dacar a partir de hoje", segundo François Serres, outro de seus advogados, que não indicou o local da prisão.
O ex-presidente foi julgado por juízes senegaleses do tribunal de instrução dos tribunais africanos extraordinários, tribunal especial criado para julgá-lo.
O procurador-geral desta jurisdição, Mbacké Fall, havia declarado na segunda-feira à imprensa a descoberta de "fortes indícios" de graves crimes cometidos por Habré durante os oito anos que permaneceu no poder (1982-1990), e por isso foi pedida sua prisão preventiva. Habré, que vive no Senegal desde que perdeu o poder em 1990, foi detido em sua casa em Dacar no domingo.
Habré recebeu "ordem de prisão", afirmou à AFP uma autoridade do tribunal especial, informação confirmada por advogados do ex-presidente. Um de seus advogados, El Hadji Diuf, citou o termo genocídio entre as acusações contra Habré.
"Será mantido preso em um presídio em Dacar a partir de hoje", segundo François Serres, outro de seus advogados, que não indicou o local da prisão.
O ex-presidente foi julgado por juízes senegaleses do tribunal de instrução dos tribunais africanos extraordinários, tribunal especial criado para julgá-lo.
O procurador-geral desta jurisdição, Mbacké Fall, havia declarado na segunda-feira à imprensa a descoberta de "fortes indícios" de graves crimes cometidos por Habré durante os oito anos que permaneceu no poder (1982-1990), e por isso foi pedida sua prisão preventiva. Habré, que vive no Senegal desde que perdeu o poder em 1990, foi detido em sua casa em Dacar no domingo.