Agência France-Presse
postado em 02/07/2013 19:01
WASHINGTON - O presidente do Egito, Mohamed Mursi, deve ouvir as "vozes de todos os egípcios" para resolver a crise política atual que pode desencadear uma intervenção militar, disse uma porta-voz do Departamento de Estado americano nesta terça-feira (2/7).
Horas depois de o presidente Barack Obama ter telefonado para Mursi, o secretário de Estado americano, John Kerry, se comunicou com seu homólogo egípcio, o chanceler Mohamed Kamel Amr, para discutir a situação, inclusive quando depois de ter sido informado que Amr havia renunciado a seu posto horas antes.
Kerry "ressaltou que a democracia é algo mais do que eleições. Também se trata de garantir que as vozes de todos os egípcios sejam ouvidas", disse a porta-voz do Departamento de Estado, Jen Psaki.
Kerry "também reiterou qual é nosso objetivo, que é um Egito pacífico, estável e próspero", acrescentou.
[SAIBAMAIS]No entanto, classificou como "inexata" uma informação segundo a qual Obama havia pressionado Mursi para que convocasse eleições antecipadas.
"O presidente (Obama) pediu que o presidente Mursi dê passos para demonstrar que é sensível as suas preocupações (do povo), e o secretário concorda que isso é importante para o governo", acrescentou Psaki.
Confrontos entre manifestantes partidários e opositores a Mursi já deixaram sete mortos nesta terça-feira no Cairo.
Dezenas de milhares de pessoas foram para a emblemática Praça Tahir no Cairo para exigir a renúncia de Mursi, que rejeitou um ultimato do Exército que o insta a atender às reivindicações do povo.
A porta-voz do Departamento de Estado considerou que ainda é muito cedo para dizer que a administração Obama estava discutindo um possível corte na ajuda ao Egito, que totaliza cerca de 1,3 bilhão de dólares anuais para o setor militar.
Horas depois de o presidente Barack Obama ter telefonado para Mursi, o secretário de Estado americano, John Kerry, se comunicou com seu homólogo egípcio, o chanceler Mohamed Kamel Amr, para discutir a situação, inclusive quando depois de ter sido informado que Amr havia renunciado a seu posto horas antes.
Kerry "ressaltou que a democracia é algo mais do que eleições. Também se trata de garantir que as vozes de todos os egípcios sejam ouvidas", disse a porta-voz do Departamento de Estado, Jen Psaki.
Kerry "também reiterou qual é nosso objetivo, que é um Egito pacífico, estável e próspero", acrescentou.
[SAIBAMAIS]No entanto, classificou como "inexata" uma informação segundo a qual Obama havia pressionado Mursi para que convocasse eleições antecipadas.
"O presidente (Obama) pediu que o presidente Mursi dê passos para demonstrar que é sensível as suas preocupações (do povo), e o secretário concorda que isso é importante para o governo", acrescentou Psaki.
Confrontos entre manifestantes partidários e opositores a Mursi já deixaram sete mortos nesta terça-feira no Cairo.
Dezenas de milhares de pessoas foram para a emblemática Praça Tahir no Cairo para exigir a renúncia de Mursi, que rejeitou um ultimato do Exército que o insta a atender às reivindicações do povo.
A porta-voz do Departamento de Estado considerou que ainda é muito cedo para dizer que a administração Obama estava discutindo um possível corte na ajuda ao Egito, que totaliza cerca de 1,3 bilhão de dólares anuais para o setor militar.