Agência France-Presse
postado em 02/07/2013 20:53
CAIRO - Na origem das gigantescas manifestações que reivindicam a renúncia do presidente egípcio, Mohamed Mursi, o movimento Tamarrod acusou o chefe de Estado de "ameaçar seu povo". "Esse presidente ameaça seu povo" e, por esse fato, "nós consideramos que ele não é mais presidente", declarou o líder do Tamarrod (rebelião, em árabe), Mohamed Abdelaziz, em entrevista a uma televisão privada, depois do discurso no qual Mursi reiterou sua recusa em deixar o poder.
Nesta terça à noite, em pronunciamento pela televisão, o presidente declarou que "o povo me escolheu em eleições livres e justas". Ele disse ainda que "não tem outra escolha a não ser continuar a assumir a responsabilidade" do país, e que "não há alternativa para a legitimidade".
Já na noite de segunda-feira, Mursi havia rejeitado um ultimato do Exército, pedindo-lhe que "satisfaça as demandas do povo" antes de quarta à noite. Caso contrário, os militares vão agir.
O presidente reafirmou que "as portas estão abertas para o diálogo nacional" para tirar o país da crise, o que já foi ignorado pela oposição algumas vezes por desconfiança. Ao mesmo tempo, Mursi alertou para "a armadilha da violência, na qual, se cairmos, não terá fim".
Depois de seu pronunciamento, a multidão reunida na emblemática praça Tahrir, no Cairo, gritava para o presidente: "Renuncie, renuncie! Não queremos você".
Nesta terça à noite, em pronunciamento pela televisão, o presidente declarou que "o povo me escolheu em eleições livres e justas". Ele disse ainda que "não tem outra escolha a não ser continuar a assumir a responsabilidade" do país, e que "não há alternativa para a legitimidade".
Já na noite de segunda-feira, Mursi havia rejeitado um ultimato do Exército, pedindo-lhe que "satisfaça as demandas do povo" antes de quarta à noite. Caso contrário, os militares vão agir.
O presidente reafirmou que "as portas estão abertas para o diálogo nacional" para tirar o país da crise, o que já foi ignorado pela oposição algumas vezes por desconfiança. Ao mesmo tempo, Mursi alertou para "a armadilha da violência, na qual, se cairmos, não terá fim".
Depois de seu pronunciamento, a multidão reunida na emblemática praça Tahrir, no Cairo, gritava para o presidente: "Renuncie, renuncie! Não queremos você".