Agência France-Presse
postado em 03/07/2013 11:43
Paris - A França concedeu em 27 de junho e depois retirou na terça-feira (2/7) à noite a autorização de sobrevoo de seu espaço aéreo para o avião do presidente boliviano Evo Morales, afirmou o embaixador da Bolívia em Paris, Jean Paul Guevara, que denunciou uma "agressão flagrante". "A permissão de sobrevoo da França havia sido concedida em 27 de junho e foi retirada quando o avião estava a poucos minutos do espaço francês", afirmou Guevara em uma entrevista coletiva, ao lado de outros embaixadores latino-americanos, que manifestaram solidariedade.
"O governo da Bolívia denuncia como atitude inamistosa e uma agressão flagrante a retirada da autorização de sobrevoo do avião presidencial dos espaços aéreos de França e de Portugal", disse. Guevara explicou que "Portugal havia anunciado a retirada da permissão de sobrevoo e pouso, para depois mudar de decisão e conceder apenas o sobrevoo, impedindo um reabastecimento necessário" do avião. "A França anunciou a retirada da permissão de sobrevoo quando o chefe de Estado boliviano estava a poucos minutos de entrar no espaço aéreo francês", disse.
[SAIBAMAIS]Guevara disse que a permissão em questão "foi solicitada há uma semana e concedida em 27 de junho" e que, como é habitual, "a lista de pessoas que viajariam no avião foi enviada". "A atitude dos dois países constitui uma violação das convenções internacionais em vigor e um atentado à vida e à segurança do chefe de Estado, obrigado a fazer um pouso de emergência na Áustria". A Bolívia considera que foram "condutas discriminatórias e de intimidação baseadas em suspeitas infundadas e mal-intencionadas" sobre uma suposta presença do ex-analista de inteligência americano Edward Snowden no avião presidencial.
"O governo da Bolívia denuncia como atitude inamistosa e uma agressão flagrante a retirada da autorização de sobrevoo do avião presidencial dos espaços aéreos de França e de Portugal", disse. Guevara explicou que "Portugal havia anunciado a retirada da permissão de sobrevoo e pouso, para depois mudar de decisão e conceder apenas o sobrevoo, impedindo um reabastecimento necessário" do avião. "A França anunciou a retirada da permissão de sobrevoo quando o chefe de Estado boliviano estava a poucos minutos de entrar no espaço aéreo francês", disse.
[SAIBAMAIS]Guevara disse que a permissão em questão "foi solicitada há uma semana e concedida em 27 de junho" e que, como é habitual, "a lista de pessoas que viajariam no avião foi enviada". "A atitude dos dois países constitui uma violação das convenções internacionais em vigor e um atentado à vida e à segurança do chefe de Estado, obrigado a fazer um pouso de emergência na Áustria". A Bolívia considera que foram "condutas discriminatórias e de intimidação baseadas em suspeitas infundadas e mal-intencionadas" sobre uma suposta presença do ex-analista de inteligência americano Edward Snowden no avião presidencial.