Agência France-Presse
postado em 03/07/2013 13:39
Bogotá - O presidente colombiano, Juan Manuel Santos, afirmou nesta quarta-feira (3/7) que seu governo está interessado em iniciar um processo de paz com o Exército de Libertação Nacional (ELN), embora sob a condição de que esta guerrilha liberte antes um engenheiro canadense sequestrado desde janeiro.
[SAIBAMAIS]"O que disse sobre o ELN é: nós estamos interessados em iniciar um processo (de paz) com eles", disse Santos durante uma visita à Suíça, segundo uma nota publicada no site da presidência colombiana. "Mas, assim como fizemos com as Farc, acreditamos que indicações, os gestos por parte do ELN na direção correta, como seria a libertação do sequestrado canadense, são necessários para que possamos iniciar o processo", acrescentou o presidente.
Na segunda-feira, as guerrilhas do ELN e das Farc - que já mantém negociações de paz com o governo de Santos desde novembro - emitiram um comunicado conjunto no qual consideraram necessário "levar adiante negociações com toda a insurgência" para alcançar uma saída pacífica ao conflito que atinge a Colômbia há quase meio século.
As Forças Armadas Revolucionárias da Colômbia (Farc, marxistas), fundadas em 1964, são a principal guerrilha da Colômbia e a mais antiga da América Latina, com cerca de 8.000 combatentes atualmente. Já a ELN (guevarista), com 2.500 integrantes, é a segunda guerrilha da Colômbia e manifestou sua vontade de participar de negociações de paz com o governo de Santos.
[SAIBAMAIS]"O que disse sobre o ELN é: nós estamos interessados em iniciar um processo (de paz) com eles", disse Santos durante uma visita à Suíça, segundo uma nota publicada no site da presidência colombiana. "Mas, assim como fizemos com as Farc, acreditamos que indicações, os gestos por parte do ELN na direção correta, como seria a libertação do sequestrado canadense, são necessários para que possamos iniciar o processo", acrescentou o presidente.
Na segunda-feira, as guerrilhas do ELN e das Farc - que já mantém negociações de paz com o governo de Santos desde novembro - emitiram um comunicado conjunto no qual consideraram necessário "levar adiante negociações com toda a insurgência" para alcançar uma saída pacífica ao conflito que atinge a Colômbia há quase meio século.
As Forças Armadas Revolucionárias da Colômbia (Farc, marxistas), fundadas em 1964, são a principal guerrilha da Colômbia e a mais antiga da América Latina, com cerca de 8.000 combatentes atualmente. Já a ELN (guevarista), com 2.500 integrantes, é a segunda guerrilha da Colômbia e manifestou sua vontade de participar de negociações de paz com o governo de Santos.