Agência France-Presse
postado em 03/07/2013 14:09
CAIRO - Um conselheiro do presidente egípcio Mohamed Mursi, Esam al Hadad, denunciou um "golpe de Estado militar" que, segundo ele, vai acontecer nesta quarta-feira (3/7), depois de expirar o ultimato do exército ao chefe de Estado e depois que Mursi e outros dirigentes islamitas foram proibidos de deixar o Egito.
"Pelo bem do Egito e pela exatidão histórica, vamos chamar o que está acontecendo por seu verdadeiro nome: golpe de Estado militar", afirmou Hadad, conselheiro de Mursi para a segurança nacional em um post no Facebook.
"Pelo bem do Egito e pela exatidão histórica, vamos chamar o que está acontecendo por seu verdadeiro nome: golpe de Estado militar", afirmou Hadad, conselheiro de Mursi para a segurança nacional em um post no Facebook.
Funcionários aeroportuários confirmaram que receberam ordens de impedir que estes dirigentes, incluindo Mursi, o líder da Irmandade Muçulmana, Mohamed Badie, e o número dois da confraria, Jairat al Shater, saiam do país.
Na segunda-feira (1;/7), os militares deram 48 horas ao chefe de Estado para que desse uma resposta às reivindicações do povo, que se manifesta em grande número desde domingo para que deixe o poder. Caso contrário, os militares pretendem impor um "mapa do caminho".