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Ucrânia confirma apoio ao Brasil para a reforma do Conselho de Segurança

Ao longo da semana, Patriota recebeu apoio também das autoridades da Áustria, Dinamarca, Croácia e Eslováquia

postado em 03/07/2013 15:56
Na última etapa de reuniões na Europa, o ministro das Relações Exteriores, Antonio Patriota, obteve nesta quarta-feira (3/7) o apoio do governo da Ucrânia à reforma do Conselho de Segurança da Organização das Nações Unidas (ONU) e à indicação do Brasil para um assento permanente no órgão, em caso de ampliação da estrutura. Ao longo da semana, Patriota recebeu apoio também das autoridades da Áustria, Dinamarca, Croácia e Eslováquia.

A presidente Dilma Rousseff e Patriota costumam reiterar nas viagens ao exterior e em encontros com autoridades estrangeiras a necessidade de ampliar o Conselho de Segurança. Dos 15 países do órgão, cinco são membros permanentes ; Estados Unidos, Reino Unido, França, Rússia e China. Dez são membros rotativos, cujo mandato tem duração de dois anos, e depois são substituídos.



A defesa de uma reforma do órgão faz parte da política externa brasileira. Dilma e Patriota argumentam que o formato atual do conselho não reflete o mundo contemporâneo nem as forças políticas. A estrutura do Conselho de Segurança é dos anos de 1940, após a 2; Guerra Mundial. O Brasil defende mais espaço para as Américas, a África, a Ásia e o Leste Europeu.

Porém, a reforma do Conselho de Segurança esbarra em questões de políticas regionais, por isso a dificuldade de negociar um acordo em busca de consenso. Nas Américas, por exemplo, existiria apenas mais uma vaga. A disputa envolve o Brasil, a Argentina e o México, que querem garantir espaço como membro titular do órgão.

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