postado em 04/07/2013 08:30
La Paz - O presidente Evo Morales chegou na noite dessa quarta-feira (3/7) a Bolívia, ao final de uma ;maratona; na qual teve negado o acesso aos espaços aéreos de França, Itália, Portugal e Espanha, diante da suspeita de transportar em seu avião o americano Edward Snowden. Morales chegou ao aeroporto da cidade de El Alto, vizinha a La Paz, às 23H39 local (00H39 Brasília), quase 17 horas após partir de Viena, onde realizou um pouso de emergência depois de partir de Moscou.
O Falcon da Força Aérea Boliviana realizou escalas técnicas em Fortaleza e na ilha de Gran Canária, depois de receber autorização do governo espanhol na manhã de quarta-feira para sobrevoar seu espaço aéreo. O avião procedia de Viena, onde na terça-feira foi obrigado a pousar depois de França, Portugal, Itália e Espanha negarem a permissão de sobrevoo por suspeitas de que a aeronave estivesse transportando o ex-analista da Agência de Segurança Nacional (NSA) Edward Snowden, procurado pelos Estados Unidos e refugiado há dias no Aeroporto de Moscou. Várias horas depois, Paris, Lisboa e Itália voltaram a conceder a permissão ao avião presidencial boliviano, que permaneceu em Viena até receber a autorização espanhola, na manhã desta quarta-feira. "Alguns países da Europa têm que se libertar do império norte-americano. Não vão nos assustar porque somos um povo com dignidade e soberania", afirmou Morales em um breve discurso no aeroporto.
[SAIBAMAIS]La Paz insiste que os quatro países europeus impediram o uso de seu espaço aéreo por pressões de Washington. Morales foi recebido no terminal aéreo pelo vice-presidente Alvaro García, autoridades políticas e militares, assim como por representantes dos sindicatos que constituem sua base política. La Paz voltou a denunciar que Paris, Lisboa, Madri e Roma proibiram a passagem do avião presidencial boliviano pelo "boato" que a aeronave transportava a Snowden, procurado por Washington por revelar um vasto plano de espionagem mundial.
Morales, que estava em viagem oficial na Rússia, deixou aberta na terça-feira a possibilidade de Snowden, o que despertou o alerta internacional. A chegada de Morales a La Paz antecede una reunião convocada pela Unasul para esta quinta-feira na cidade de Cochabamba. O objetivo é analisar o incidente com o governante boliviano e manifestar apoio. O governo boliviano também informou que recebeu dos Estados Unidos um pedido de extradição de Snowden se este entrar no país sul-americano, informou o chanceler David Choquehuanca. Mas La Paz devolveu a solicitação a Washington com o argumento de que a mesma era "estranha, ilegal, infundada e sugestiva" e não cumpria com os requisitos internacionais.
O Falcon da Força Aérea Boliviana realizou escalas técnicas em Fortaleza e na ilha de Gran Canária, depois de receber autorização do governo espanhol na manhã de quarta-feira para sobrevoar seu espaço aéreo. O avião procedia de Viena, onde na terça-feira foi obrigado a pousar depois de França, Portugal, Itália e Espanha negarem a permissão de sobrevoo por suspeitas de que a aeronave estivesse transportando o ex-analista da Agência de Segurança Nacional (NSA) Edward Snowden, procurado pelos Estados Unidos e refugiado há dias no Aeroporto de Moscou. Várias horas depois, Paris, Lisboa e Itália voltaram a conceder a permissão ao avião presidencial boliviano, que permaneceu em Viena até receber a autorização espanhola, na manhã desta quarta-feira. "Alguns países da Europa têm que se libertar do império norte-americano. Não vão nos assustar porque somos um povo com dignidade e soberania", afirmou Morales em um breve discurso no aeroporto.
[SAIBAMAIS]La Paz insiste que os quatro países europeus impediram o uso de seu espaço aéreo por pressões de Washington. Morales foi recebido no terminal aéreo pelo vice-presidente Alvaro García, autoridades políticas e militares, assim como por representantes dos sindicatos que constituem sua base política. La Paz voltou a denunciar que Paris, Lisboa, Madri e Roma proibiram a passagem do avião presidencial boliviano pelo "boato" que a aeronave transportava a Snowden, procurado por Washington por revelar um vasto plano de espionagem mundial.
Morales, que estava em viagem oficial na Rússia, deixou aberta na terça-feira a possibilidade de Snowden, o que despertou o alerta internacional. A chegada de Morales a La Paz antecede una reunião convocada pela Unasul para esta quinta-feira na cidade de Cochabamba. O objetivo é analisar o incidente com o governante boliviano e manifestar apoio. O governo boliviano também informou que recebeu dos Estados Unidos um pedido de extradição de Snowden se este entrar no país sul-americano, informou o chanceler David Choquehuanca. Mas La Paz devolveu a solicitação a Washington com o argumento de que a mesma era "estranha, ilegal, infundada e sugestiva" e não cumpria com os requisitos internacionais.