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Brasil considera que houve ruptura da ordem democrática no Egito

O porta-voz do Ministério das Relações Exteriores reiterou que houve "ruptura" e negou a possibilidade de fechar a embaixada brasileira no país

postado em 04/07/2013 11:13
A deposição do presidente do Egito, Mouhamed Morsy, é tratada pelo Brasil como ;ruptura da ordem democrática;. Morsy foi destituído do poder nessa terça-feira (3/7) pelas Forças Armadas e no lugar dele foi nomeado o presidente da Suprema Corte, Adly Mansour. O porta-voz do Ministério das Relações Exteriores, embaixador Tovar da Silva Nunes, reiterou que houve ;ruptura; e negou a possibilidade de fechar a embaixada brasileira no país.

[SAIBAMAIS];Trata se de uma clara ruptura da ordem democrática devido à destituição de um presidente democraticamente eleito [Morsy] e à suspensão da Constituição;, disse o porta-voz. Segundo ele, o chanceler Antonio Patriota acompanha os acontecimentos no Egito por intermédio da embaixada brasileira, do Ministério das Relações Exteriores e da Secretaria de Estado do país.



Tovar rebateu a possibilidade, no momento, de fechar a Embaixada do Brasil no Egito, diferentemente do que determinaram os governos dos Estados Unidos e de Israel. ;No momento, não se considera necessário;, ressaltou. Ao ser perguntado se há mudanças no futuro das relações do Brasil com o Egito, o porta-voz disse que ainda é cedo para fazer a avaliação sobre mudanças. ;Ainda não se pode falar em mudança das relações. O governo brasileiro deseja que o povo egípcio encontre uma solução dentro da ordem democrática de forma a atender às suas aspirações de uma sociedade mais aberta, mais justa e mais próspera;, destacou.

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