Agência France-Presse
postado em 04/07/2013 14:35
LA PAZ - O presidente da Bolívia, Evo Morales, disse nesta quinta-feira (4/7) que as desculpas dos países europeus que proibiram na terça-feira (2/7) o uso de seu espaço aéreo, quando retornava a La Paz de Moscou, não bastam, e anunciou que seu país tomará medidas diante de organismos internacionais.
"Não bastam apenas as desculpas de algum país que não nos deixou passar por seus territórios", afirmou Morales, que retornou nesta quinta-feira (4/7) as suas atividades oficiais, com atos públicos, depois de chegar a La Paz na quarta-feira (3/7) procedente de Viena.
França, Espanha, Itália e Portugal revogaram temporariamente autorizações de voo quando Morales viajava da Rússia, onde participou de um fórum de países produtores de gás natural, diante das suspeitas de que transportava o americano Edward Snowden, buscado por Washington.
Apenas o ministério das Relações Exteriores francês manifestou seu pesar pelo contratempo, enquanto o presidente François Hollande disse que autorizou imediatamente que o avião boliviano sobrevoasse a França quando soube que o presidente Morales estava a bordo.
Depois de gestões bolivianas, Lisboa, Madri e Roma autorizaram que a aeronave presidencial atravessasse seu céu, podendo retornar a La Paz na quarta-feira (3/7).
"Não bastam apenas as desculpas de algum país que não nos deixou passar por seus territórios", afirmou Morales, que retornou nesta quinta-feira (4/7) as suas atividades oficiais, com atos públicos, depois de chegar a La Paz na quarta-feira (3/7) procedente de Viena.
França, Espanha, Itália e Portugal revogaram temporariamente autorizações de voo quando Morales viajava da Rússia, onde participou de um fórum de países produtores de gás natural, diante das suspeitas de que transportava o americano Edward Snowden, buscado por Washington.
Apenas o ministério das Relações Exteriores francês manifestou seu pesar pelo contratempo, enquanto o presidente François Hollande disse que autorizou imediatamente que o avião boliviano sobrevoasse a França quando soube que o presidente Morales estava a bordo.
Depois de gestões bolivianas, Lisboa, Madri e Roma autorizaram que a aeronave presidencial atravessasse seu céu, podendo retornar a La Paz na quarta-feira (3/7).