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Guerrilha do ELN entrega militar mantido em cativeiro na Colômbia

A libertação era uma das condições para iniciar um diálogo de paz com o grupo rebelde. Militar era mantido refém desde 22 de maio passado.

Agência France-Presse
postado em 04/07/2013 18:03
BOGOTÁ - A guerrilha do Exército de Libertação Nacional (ELN) libertou nesta quinta-feira (4/7) um militar que era mantido em cativeiro desde 22 de maio passado, uma das condições do Juan Manuel Santos para iniciar um diálogo de paz com esse grupo rebelde, anunciou o Comitê Internacional da Cruz Vermelha (CICR).

"Um membro da Força Pública que se encontrava em poder do Exército de Libertação Nacional (ELN) foi entregue hoje (quinta) a uma comissão humanitária", informou, em um comunicado, o CICR, que o recebeu em uma localidade rural do nordeste da Colômbia.

Juan Manuel Santos afirmou na quarta-feira (3/7) que seu governo está interessado em iniciar um processo de paz com o Exército de Libertação Nacional, embora sob a condição de que esta guerrilha libertasse antes um engenheiro canadense sequestrado desde janeiro.



Na segunda-feira (1/7), as guerrilhas do ELN e das Farc - que já mantém negociações de paz com o governo de Santos desde novembro - emitiram um comunicado conjunto no qual consideraram necessário "levar adiante negociações com toda a insurgência" para alcançar uma saída pacífica ao conflito que atinge a Colômbia há quase meio século.

As Forças Armadas Revolucionárias da Colômbia (Farc, marxistas), fundadas em 1964, são a principal guerrilha da Colômbia e a mais antiga da América Latina, com cerca de 8.000 combatentes atualmente.

Já a ELN (guevarista), com 2.500 integrantes, é a segunda guerrilha da Colômbia e manifestou sua vontade de participar de negociações de paz com o governo de Santos.

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