Agência France-Presse
postado em 05/07/2013 13:16 / atualizado em 19/10/2020 11:55
Londres - Os Middleton, um modelo de discrição desde que sua filha Kate se casou com o príncipe William, poderão oferecer ao seu primeiro neto um ar de normalidade necessário para uma criança, em contraste com o rígido protocolo da família real britânica. Carole e Michael Middleton, assim como o príncipe Charles pelo lado paterno, estrearão no papel de avós com o nascimento iminente do primogênito dos duques de Cambridge e terceiro na linha de sucessão à Coroa britânica.
Os pais de Kate, ex-funcionários da British Airways convertidos em milionários graças a uma empresa de artigos para festas, estiveram muito presentes na vida de sua filha e de seu marido e devem ter um papel de destaque em ajudar o jovem casal a criar o bebê. O próprio príncipe William, que passou fins de semana e até férias no Caribe com seus sogros, parece ter encontrado no clã Middleton a estabilidade emocional e a normalidade que lhe faltaram durante sua infância devido ao distanciamento de seus pais e aos múltiplos compromissos que cumpriam. "Kate tem uma família muito unida", declarou na entrevista concedida logo após o noivado, no fim de 2010. "Mike e Carole foram muito afetuosos, atentos e divertidos", acrescentou William, que, segundo a imprensa, se relaciona muito bem com o sogro e às vezes o chama de "dad" (papai).
Para Patrick Jephson, ex-secretário pessoal de Diana, também seria "benéfico para o bebê se crescesse com expectativas normais sobre o que fazer e dizer e como entender um pouco mais a vida das pessoas normais". Por vontade expressa de William, os Middleton são a primeira família política oficialmente admitida no restrito entorno real. Convidados por Elizabeth II, os pais de Kate, acompanhados por seus outros dois filhos, Pippa e James, participaram no ano passado da procissão fluvial do 60º aniversário de sua entronização, e foram vistos nos últimos dias no palco real do torneio de tênis de Winbledon.
Carole Middleton, de 58 anos, além de ter uma relação muito próxima com Kate será a única avó biológica do futuro herdeiro, após a morte da princesa Diana em um acidente de carro em 1997. Há tempos existem rumores de que quando deixar o hospital Kate pode se instalar durante algumas semanas com o bebê na casa da família, no condado rural de Berkshire (oeste de Londres). Carole poderia, assim, ajudar sua filha mais velha com os cuidados com o bebê e começar a tecer o vínculo especial que une os avós aos netos, longe de um palácio cheio de funcionários e inundado de protocolos.
Mas alguns especialistas criticaram esta opção por motivos de segurança, e inclusive de economia em tempos de austeridade. Para Ken Wharfe, encarregado da proteção pessoal da princesa Diana quando William e seu irmão Harry eram pequenos, "realeza e normalidade são uma combinação explosiva". Em um artigo recente publicado no jornal "Evening Standard", escreveu que cada semana que Kate passar na casa de seus pais custará "centenas de milhares de libras" e recomendou que o jovem casal opte pelo castelo escocês de Balmoral, que "não custará um pence ao contribuinte". Mas Kate já quebrou o protocolo quando decidiu passar o último Natal com sua família, em vez de se unir ao resto da realeza em Sandringham.
O futuro bebê também deve encontrar um ambiente mais relaxado na casa de seus avós maternos, mais informais que os Windsor. A irmã de Kate, Pippa, revelou em dezembro que seu pai tem o costume de se fantasiar em algum momento durante o Natal. "Compra uma fantasia nova a cada ano e se deixa levar pelo entusiasmo. Há alguns anos apareceu com a roupa de um lutador de sumô inflável", explicou à revista "The Spectator". Uma atitude dificilmente imaginável por parte do príncipe Charles. O herdeiro do trono, de 64 anos, declarou-se, no entanto, "encantado" por ser avô, e poderá contar com a experiência de sua atual esposa Camila, que já tem cinco netos. Mas pode não estar muito presente, devido aos seus inúmeros compromissos oficiais.
William e Kate se mudarão no fim do ano com seu bebê para um luxuoso apartamento renovado recentemente no palácio de Kensington, onde ele passou parte de sua infância com sua mãe. O príncipe também deve se assegurar de transmitir ao bebê o legado de Diana, que, apesar das dificuldades e de sua posição, foi uma mãe carinhosa que lutou para fazer com que os filhos mantivessem o contato com a realidade.
Os pais de Kate, ex-funcionários da British Airways convertidos em milionários graças a uma empresa de artigos para festas, estiveram muito presentes na vida de sua filha e de seu marido e devem ter um papel de destaque em ajudar o jovem casal a criar o bebê. O próprio príncipe William, que passou fins de semana e até férias no Caribe com seus sogros, parece ter encontrado no clã Middleton a estabilidade emocional e a normalidade que lhe faltaram durante sua infância devido ao distanciamento de seus pais e aos múltiplos compromissos que cumpriam. "Kate tem uma família muito unida", declarou na entrevista concedida logo após o noivado, no fim de 2010. "Mike e Carole foram muito afetuosos, atentos e divertidos", acrescentou William, que, segundo a imprensa, se relaciona muito bem com o sogro e às vezes o chama de "dad" (papai).
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Carole Middleton, de 58 anos, além de ter uma relação muito próxima com Kate será a única avó biológica do futuro herdeiro, após a morte da princesa Diana em um acidente de carro em 1997. Há tempos existem rumores de que quando deixar o hospital Kate pode se instalar durante algumas semanas com o bebê na casa da família, no condado rural de Berkshire (oeste de Londres). Carole poderia, assim, ajudar sua filha mais velha com os cuidados com o bebê e começar a tecer o vínculo especial que une os avós aos netos, longe de um palácio cheio de funcionários e inundado de protocolos.
Mas alguns especialistas criticaram esta opção por motivos de segurança, e inclusive de economia em tempos de austeridade. Para Ken Wharfe, encarregado da proteção pessoal da princesa Diana quando William e seu irmão Harry eram pequenos, "realeza e normalidade são uma combinação explosiva". Em um artigo recente publicado no jornal "Evening Standard", escreveu que cada semana que Kate passar na casa de seus pais custará "centenas de milhares de libras" e recomendou que o jovem casal opte pelo castelo escocês de Balmoral, que "não custará um pence ao contribuinte". Mas Kate já quebrou o protocolo quando decidiu passar o último Natal com sua família, em vez de se unir ao resto da realeza em Sandringham.
O futuro bebê também deve encontrar um ambiente mais relaxado na casa de seus avós maternos, mais informais que os Windsor. A irmã de Kate, Pippa, revelou em dezembro que seu pai tem o costume de se fantasiar em algum momento durante o Natal. "Compra uma fantasia nova a cada ano e se deixa levar pelo entusiasmo. Há alguns anos apareceu com a roupa de um lutador de sumô inflável", explicou à revista "The Spectator". Uma atitude dificilmente imaginável por parte do príncipe Charles. O herdeiro do trono, de 64 anos, declarou-se, no entanto, "encantado" por ser avô, e poderá contar com a experiência de sua atual esposa Camila, que já tem cinco netos. Mas pode não estar muito presente, devido aos seus inúmeros compromissos oficiais.
William e Kate se mudarão no fim do ano com seu bebê para um luxuoso apartamento renovado recentemente no palácio de Kensington, onde ele passou parte de sua infância com sua mãe. O príncipe também deve se assegurar de transmitir ao bebê o legado de Diana, que, apesar das dificuldades e de sua posição, foi uma mãe carinhosa que lutou para fazer com que os filhos mantivessem o contato com a realidade.