Agência France-Presse
postado em 05/07/2013 13:52
CAIRO - O guia supremo da Irmandade Muçulmana, Mohamed Badie, afirmou nesta sexta-feira (5/7) que os partidários do presidente deposto Mohamed Mursi, pertencente ao seu movimento, continuarão mobilizados "aos milhões" e não reconheceu "o golpe de Estado militar" que derrubou o mandatário.
"Permaneceremos nas ruas aos milhões até trazermos triunfalmente nosso presidente eleito", afirmou Badie durante um ato de islamitas, depois de seu movimento ter negado sua prisão, anunciada na véspera pelos serviços de segurança. "O golpe de Estado militar não é válido", acrescentou. Esse lema rapidamente passou a ser entoado por uma multidão de islamitas.
Os islamitas lançaram uma "sexta-feira de rejeição" ao "golpe de Estado militar" e ao "Estado policial" que deteve vários líderes das Irmandade Muçulmana, movimento ao qual pertence Mursi, que também está sendo mantido em detenção pelo Exército.
Nesta sexta, o presidente interino, Adly Mansour, nomeado pela instituição militar, dissolveu a câmara alta, que era dominada pelos islamitas, em seu primeiro decreto. Ele também nomeou um novo chefe do serviço de inteligência.
Essas decisões podem aumentar novamente a tensão em um país profundamente dividido, e confrontos envolvendo soldados e manifestantes contrários e favoráveis a Mursi têm sido registrados durante esta sexta.
"Permaneceremos nas ruas aos milhões até trazermos triunfalmente nosso presidente eleito", afirmou Badie durante um ato de islamitas, depois de seu movimento ter negado sua prisão, anunciada na véspera pelos serviços de segurança. "O golpe de Estado militar não é válido", acrescentou. Esse lema rapidamente passou a ser entoado por uma multidão de islamitas.
Os islamitas lançaram uma "sexta-feira de rejeição" ao "golpe de Estado militar" e ao "Estado policial" que deteve vários líderes das Irmandade Muçulmana, movimento ao qual pertence Mursi, que também está sendo mantido em detenção pelo Exército.
Nesta sexta, o presidente interino, Adly Mansour, nomeado pela instituição militar, dissolveu a câmara alta, que era dominada pelos islamitas, em seu primeiro decreto. Ele também nomeou um novo chefe do serviço de inteligência.
Essas decisões podem aumentar novamente a tensão em um país profundamente dividido, e confrontos envolvendo soldados e manifestantes contrários e favoráveis a Mursi têm sido registrados durante esta sexta.