postado em 05/07/2013 15:42
O guia supremo da Irmandade Muçulmana, Mohamed Badie, disse nesta sexta-feira (5/7) que os apoiadores do presidente deposto Mouhamed Mursi vão permanecer mobilizados ;aos milhões; até o regresso do chefe de Estado. ;Vamos permanecer nas ruas aos milhões até trazermos em triunfo o nosso presidente eleito;, disse durante uma concentração de islamitas, e pouco após o seu movimento ter desmentido a sua detenção, anunciada quinta-feira pelos serviços de segurança.
Um responsável da Irmandade, Ahmed Fahmy, já pediu aos apoiadores para não entrarem em confronto com os militares, indicando que o Exército é "uma linha vermelha que não deve ser ultrapassada", como informou em mensagem divulgada nos meios de comunicação estatal.
Dezenas de milhares de apoiantes da Irmandade Muçulmana juntaram-se hoje em vários locais do Cairo, e em outras cidades do país, em resposta aos apelos dos islamitas para protestarem contra a deposição de Morsy.
O Exército egípcio depôs e deteve na quarta-feira (3/7) o primeiro presidente democraticamente eleito do país, o islamita Mouhamed Mursi, há um ano no poder, após quatro dias de violentos protestos que exigiam sua demissão. Os militares suspenderam igualmente a Constituição e dissolveram o Parlamento.
Mursi foi entretanto substituído interinamente pelo presidente do Supremo Tribunal Constitucional egípcio, Adli Mansur, que prestou juramento na quinta-feira e hoje dissolveu o Parlamento, dominado pelas formações islamitas.
Um responsável da Irmandade, Ahmed Fahmy, já pediu aos apoiadores para não entrarem em confronto com os militares, indicando que o Exército é "uma linha vermelha que não deve ser ultrapassada", como informou em mensagem divulgada nos meios de comunicação estatal.
Dezenas de milhares de apoiantes da Irmandade Muçulmana juntaram-se hoje em vários locais do Cairo, e em outras cidades do país, em resposta aos apelos dos islamitas para protestarem contra a deposição de Morsy.
O Exército egípcio depôs e deteve na quarta-feira (3/7) o primeiro presidente democraticamente eleito do país, o islamita Mouhamed Mursi, há um ano no poder, após quatro dias de violentos protestos que exigiam sua demissão. Os militares suspenderam igualmente a Constituição e dissolveram o Parlamento.
Mursi foi entretanto substituído interinamente pelo presidente do Supremo Tribunal Constitucional egípcio, Adli Mansur, que prestou juramento na quinta-feira e hoje dissolveu o Parlamento, dominado pelas formações islamitas.