postado em 07/07/2013 08:50
Berlim - Os países ocidentais, que se indignaram pela espionagem praticada pela Agência de Segurança Nacional (NSA) americana, cooperam estreitamente com ela, explicou o ex-consultor de inteligência Edward Snowden em uma entrevista feita antes de suas espetaculares revelações e publicada neste domingo pela revista alemã Der Spiegel.
Os espiões da NSA "trabalham lado a lado com os alemães e com a maioria dos demais países ocidentais", afirma nesta entrevista realizada por um especialista em criptografia, Jacob Appelbaum, e pela diretora de documentários Laura Pitras.
A cooperação entre a NSA e os demais países é concebida de tal maneira que "proteja seus líderes políticos da indignação pública" caso seja divulgada "a forma pela qual violam claramente a vida privada no mundo", afirma.
Os espiões da NSA "trabalham lado a lado com os alemães e com a maioria dos demais países ocidentais", afirma nesta entrevista realizada por um especialista em criptografia, Jacob Appelbaum, e pela diretora de documentários Laura Pitras.
A cooperação entre a NSA e os demais países é concebida de tal maneira que "proteja seus líderes políticos da indignação pública" caso seja divulgada "a forma pela qual violam claramente a vida privada no mundo", afirma.
Leia mais notícias em Mundo
Snowden revelou um amplo programa de espionagem da NSA em todo o mundo, inclusive entre os aliados dos Estados Unidos, o que foi recebido com indignação por vários líderes europeus.
Procurado pela justiça de seu país por espionagem, entre outras acusações, o informático atualmente está bloqueado no aeroporto de Moscou.
Snowden pediu asilo a 21 países, mas a maioria das nações se negou a recebê-lo, com exceção de Venezuela, Bolívia e Nicarágua, que dizem estar dispostas a acolher o americano.
Procurado pela justiça de seu país por espionagem, entre outras acusações, o informático atualmente está bloqueado no aeroporto de Moscou.
Snowden pediu asilo a 21 países, mas a maioria das nações se negou a recebê-lo, com exceção de Venezuela, Bolívia e Nicarágua, que dizem estar dispostas a acolher o americano.