Agência France-Presse
postado em 07/07/2013 10:03
Amã - A justiça militar jordaniana acusou neste domingo (7/7) o clérigo islamita radical Abu Qatada de terrorismo, mas ele se declarou inocente, pouco depois de sua chegada à Jordânia após ser extraditado pela Grã-Bretanha, informaram fontes judiciais.
O pregador compareceu diante do promotor do Tribunal de segurança do Estado, que o informou sobre sua acusação por conspiração com o objetivo de preparar atos terroristas e decretou sua prisão preventiva por 15 dias, explicou à AFP uma fonte judicial.
"Abu Qatada se declarou inocente", acrescentou seu advogado, Taysir Diab, que informou que na segunda-feira irá apresentar um recurso para obter a libertação sob fiança de seu cliente.
O pregador compareceu diante do promotor do Tribunal de segurança do Estado, que o informou sobre sua acusação por conspiração com o objetivo de preparar atos terroristas e decretou sua prisão preventiva por 15 dias, explicou à AFP uma fonte judicial.
"Abu Qatada se declarou inocente", acrescentou seu advogado, Taysir Diab, que informou que na segunda-feira irá apresentar um recurso para obter a libertação sob fiança de seu cliente.
Leia mais notícias em Mundo
Embora as autoridades jordanianas tenham anunciado na manhã deste domingo seu compromisso pela transparência, a imprensa não pôde entrar na sala de audiências para ouvir as acusações feitas ao pregador.
O clérigo já havia sido condenado à revelia em duas ocasiões, uma delas à prisão perpétua e outra a 15 anos de prisão.
Até agora, Qatada havia resistido nos tribunais durante anos à vontade de Londres de expulsá-lo, mas em maio aceitou retornar à Jordânia, após a ratificação de um tratado entre os dois países que garante que as provas obtidas sob tortura não poderão ser utilizadas em seu novo julgamento.
O clérigo já havia sido condenado à revelia em duas ocasiões, uma delas à prisão perpétua e outra a 15 anos de prisão.
Até agora, Qatada havia resistido nos tribunais durante anos à vontade de Londres de expulsá-lo, mas em maio aceitou retornar à Jordânia, após a ratificação de um tratado entre os dois países que garante que as provas obtidas sob tortura não poderão ser utilizadas em seu novo julgamento.