Depois de uma reunião de emergência na quinta-feira, em Cochabamba (centro da Bolívia), os presidentes de Venezuela, Argentina, Equador, Uruguai e Suriname exigiram dos governos europeus envolvidos (França, Portugal, Itália e Espanha) que peçam desculpas a Morales e expliquem o motivo pelo qual bloquearam seu espaço aéreo. O ato foi considerado uma agressão regional.
[SAIBAMAIS]O Conselho Permanente da Organização dos Estados Americanos (OEA), que reúne 34 Estados da América Latina e Caribe, convocou para a próxima terça uma sessão extraordinária para discutir o incidente do avião do presidente boliviano.
"Não queremos apenas desculpas públicas. É preciso identificar os verdadeiros responsáveis para que sejam exemplarmente punidos, para que isso não possa acontecer no futuro", insistiu Choquehuanca, após lamentar que, até agora, a Bolívia não recebeu explicações satisfatórias.
O chanceler exigiu também "não mais relações de agressão, de humilhação, mas de respeito".