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Centenas vão às ruas em Trípoli pela saída das milícias na Líbia

Durante o ato, os manifestantes gritaram palavras de ordem contra as milícias e a presença de forças armadas na cidade.



Durante o ato, os manifestantes gritaram palavras de ordem contra as milícias e a presença de forças armadas na cidade. "Queremos um Exército regular e uma polícia", "não às armas", "sim à legitimidade" eram algumas delas.

Neste domingo, o premier Ali Zeidan apontou a necessidade "de dissolver as brigadas e outros grupos (de ex-rebeldes) (...) e integrá-los individualmente ao Exército, ou à polícia".

[SAIBAMAIS]"No futuro, nenhuma pessoa carregará armas na Líbia, a menos que esteja no Exército, ou na polícia, e esteja submetida às leis militares (...) que impedem de exercer a ação política", acrescentou Zeidan, em conversa com a imprensa.

Formadas durante a insurreição que derrubou o regime de Muammar Kadhafi, em outubro de 2011, essas brigadas são compostas por ex-rebeldes de diferentes ideologias, que lutaram contra o governo deposto.

Considerados heróis em 2011, esses "revolucionários" não hesitaram em recorrer às armas para defender sua existência e seus interesses e ficaram fora de controle. Hoje, são vistos como fonte de inúmeros problemas no país.