Agência France-Presse
postado em 08/07/2013 08:20
Cairo - A procuradoria egípcia ordenou o fechamento da sede central no Cairo do Partido da Justiça e da Liberdade (PJL), braço político da irmandade muçulmana, depois que a polícia encontrou armas no local.
"A polícia encontrou líquido inflamável, facas e armas para usar contra os manifestantes de 30 de junho" disse uma fonte à AFP, em referência às manifestações de milhões de pessoas que exigiram a renúncia do presidente islamita Mohamed Morsy.
O líder opositor Mohamed ElBaradei condenou a morte das 42 pessoas diante do quartel-general da Guarda Republicana e pediu uma investigação independente. "A violência gera violência e deve ser firmemente condenada", escreveu ElBaradei no Twitter. "É necessária uma investigação independente. Transição pacífica é o único caminho", completou o Prêmio Nobel da Paz.
"A polícia encontrou líquido inflamável, facas e armas para usar contra os manifestantes de 30 de junho" disse uma fonte à AFP, em referência às manifestações de milhões de pessoas que exigiram a renúncia do presidente islamita Mohamed Morsy.
O líder opositor Mohamed ElBaradei condenou a morte das 42 pessoas diante do quartel-general da Guarda Republicana e pediu uma investigação independente. "A violência gera violência e deve ser firmemente condenada", escreveu ElBaradei no Twitter. "É necessária uma investigação independente. Transição pacífica é o único caminho", completou o Prêmio Nobel da Paz.
As Forças Armadas denunciaram a captura de dois soldados nos confrontos diante do quartel da Guarda Republicana. Dois soldados egípcios, identificados como Samir Abdallah Ali e Azam Hazzem Ali, foram colocados em um veículo e obrigados a fazer declarações favoráveis a Morsy e contra o exército por um alto-falante, afirmou uma fonte militar cidade pela agência oficial de notícias MENA. Os dois soldados conseguiram escapar, segundo a fonte.
Mais cedo, a Irmandade Muçulmana convocou uma "revolta" contra o golpe de Estado, depois da morte dos 42 partidários de Morsy, vítimas, segundo o movimento, dos tiros das forças de segurança. As Forças Armadas deram outra versão e acusaram "terroristas armados" por uma tentativa de atacar o quartel-general da Guarda Republicana, ação que deixou um oficial morto e vários soldados feridos, seis deles em estado crítico.