Agência France-Presse
postado em 08/07/2013 09:35
Lisboa - O presidente português iniciará nesta segunda-feira (8/7) as consultas com os partidos representados no Parlamento antes de anunciar seu apoio à reforma ministerial que deve permitir a este país sob ajuda financeira internacional superar a grave crise do governo. O chefe de Estado, Anibal Cavaco Silva, receberá a partir das 14h30 GMT (11h30 no horário de Brasília) representantes das formações de esquerda, como a oposição socialista, que defendem a convocação de eleições antecipadas.
[SAIBAMAIS]O presidente conservador, que tem o poder de dissolver a Assembleia, ouvirá na terça-feira o Partido Socialista e as duas formações da coalizão majoritária no Parlamento, o Partido Social Democrata (PSD, centro-direita) do primeiro-ministro Pedro Passos Coelho, e o CDS-PP, Partido Democrata Cristão liderado por Paulo Portas. Segundo a maioria dos analistas, Cavaco Silva deverá endossar o acordo selado no sábado para garantir a sobrevivência do governo, após a renúncia na terça passada do ministro das Relações Exteriores, Paulo Portas.
Este acordo prevê uma reforma ministerial incluindo a permanência de Portas, que foi promovido a vice-primeiro-ministro, e encarregado de coordenar as políticas econômicas e as relações com a troica de credores. Em troca de um empréstimo de 78 bilhões de euros pela União Europeia e o Fundo Monetário Internacional, Portugal se comprometeu a aplicar um exigente programa de austeridade e de reformas, o que provocou fortes tensões dentro da coalizão governamental.
[SAIBAMAIS]O presidente conservador, que tem o poder de dissolver a Assembleia, ouvirá na terça-feira o Partido Socialista e as duas formações da coalizão majoritária no Parlamento, o Partido Social Democrata (PSD, centro-direita) do primeiro-ministro Pedro Passos Coelho, e o CDS-PP, Partido Democrata Cristão liderado por Paulo Portas. Segundo a maioria dos analistas, Cavaco Silva deverá endossar o acordo selado no sábado para garantir a sobrevivência do governo, após a renúncia na terça passada do ministro das Relações Exteriores, Paulo Portas.
Este acordo prevê uma reforma ministerial incluindo a permanência de Portas, que foi promovido a vice-primeiro-ministro, e encarregado de coordenar as políticas econômicas e as relações com a troica de credores. Em troca de um empréstimo de 78 bilhões de euros pela União Europeia e o Fundo Monetário Internacional, Portugal se comprometeu a aplicar um exigente programa de austeridade e de reformas, o que provocou fortes tensões dentro da coalizão governamental.