Agência France-Presse
postado em 08/07/2013 12:46
Fort Meade - O soldado americano que admitiu ter vazado milhares de documentos secretos ao WikiLeaks pedirá a um juiz militar nesta segunda-feira (8/7) que retire algumas das acusações contra ele, no julgamento por espionagem ao qual é submetido, afirmou um assessor legal.
[SAIBAMAIS]Os advogados de defesa de Bradley Manning devem começar a expor seu caso nesta segunda-feira, mas antes planejam apresentar uma moção argumentando que a promotoria não fundamentou quatro acusações, disse um oficial militar que pediu anonimato. Manning pode ser condenado à prisão perpétua por ter reconhecido a entrega de mais de 700 mil documentos militares confidenciais ao WikiLeaks, no pior caso de vazamento de informação secreta na história dos Estados Unidos.
No entanto, rejeita 21 acusações, incluindo a de "conluio com o inimigo", a mais grave, negando ter querido prejudicar os Estados Unidos, como afirma a acusação, e declara ter tentado "provocar um debate público" sobre as guerras no Iraque e no Afeganistão. A promotoria sofreu um duro golpe na semana passada depois de admitir que a administração militar perdeu o contrato assinado por Manning no qual eram detalhadas as condições de seu acesso à informação confidencial.
O governo americano alega que o ex-soldado colocou conscientemente os Estados Unidos em perigo ao divulgar estes documentos secretos, aos quais teria tido acesso por suas funções de analista de inteligência no Iraque entre novembro de 2009 e maio de 2010, quando foi detido.
[SAIBAMAIS]Os advogados de defesa de Bradley Manning devem começar a expor seu caso nesta segunda-feira, mas antes planejam apresentar uma moção argumentando que a promotoria não fundamentou quatro acusações, disse um oficial militar que pediu anonimato. Manning pode ser condenado à prisão perpétua por ter reconhecido a entrega de mais de 700 mil documentos militares confidenciais ao WikiLeaks, no pior caso de vazamento de informação secreta na história dos Estados Unidos.
No entanto, rejeita 21 acusações, incluindo a de "conluio com o inimigo", a mais grave, negando ter querido prejudicar os Estados Unidos, como afirma a acusação, e declara ter tentado "provocar um debate público" sobre as guerras no Iraque e no Afeganistão. A promotoria sofreu um duro golpe na semana passada depois de admitir que a administração militar perdeu o contrato assinado por Manning no qual eram detalhadas as condições de seu acesso à informação confidencial.
O governo americano alega que o ex-soldado colocou conscientemente os Estados Unidos em perigo ao divulgar estes documentos secretos, aos quais teria tido acesso por suas funções de analista de inteligência no Iraque entre novembro de 2009 e maio de 2010, quando foi detido.