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Estados Unidos pedem "máxima contenção" às Forças Armadas egípcias

Segundo dados do Congresso norte-americano, só neste ano os Estados Unidos contribuirão com US$ 1,3 bilhões em ajuda militar ao Egito

postado em 08/07/2013 17:20
Washington ; Os Estados Unidos pediram nesta segunda-feira (8/7) às Forças Armadas do Egito a ;máxima contenção;, de forma a evitar uma espiral de violência no país, após a deposição do presidente Mouhamed Mursi pelo Exército. Segundo a porta-voz do Departamento de Estado, Jennifer Psaki, o governo americano está ;profundamente preocupado com a violência e a polarização; no Egito.

;A estabilidade e o funcionamento democrático do Egito estão em jogo;, disse Jennifer Psaki, acrescentando que os Estados Unidos condenam ;fortemente; a violência registada naquele país.

Momentos depois, na entrevista coletiva diária, o porta-voz da Casa Branca, Jay Carney, reforçou que a administração norte-americana condena os apelos ;explícitos; à violência lançados pela Irmandade Muçulmana, que apoia o presidente deposto. Carney disse que levará ainda algum tempo para determinar se a deposição de Mursi foi um golpe militar.



Perguntado sobre a possibilidade de cortes, em curto prazo, na ajuda militar norte-americana ao Egito, Jay Carney disse que isso ;não seria do interesse; dos Estados Unidos.

Segundo dados do Congresso norte-americano, só neste ano os Estados Unidos contribuirão com US$ 1,3 bilhões em ajuda militar ao Egito.

As declarações das autoridades norte-americanas foram dadas após os confrontos registrados na madrugada entre a polícia e as Forças Armadas e partidários do presidente deposto. Segundo balanço dos serviços de emergência médica, pelo menos 51 pessoas morreram e 435 ficaram feridas nos incidentes em frente à sede da Guarda Republicana do Cairo.

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