postado em 09/07/2013 10:06
O Conselho Permanente da Organização dos Estados Americanos (OEA) examina nesta terça-feira (9/7) a queixa apresentada pelo presidente da Bolívia, Evo Morales, sobre a proibição de o avião dele sobrevoar e aterrissar na França, em Portugal, na Espanha e na Itália, na semana passada. A proibição obrigou Morales a mudar sua rota de voo para a Áustria onde permaneceu por mais de 13 horas. O presidente vinha de reuniões na Rússia sobre produção de gás.
[SAIBAMAIS]A proibição, segundo as autoridades bolivianas, foi causada pela desconfiança dos europeus de que o ex-agente norte-americano Edward Snowden estivesse na aeronave presidencial. Snowden está na Rússia, em uma área de trânsito, aguardando asilo político pedido a 21 países. A reação dos europeus causou indignação dos líderes latino-americanos que também cobraram explicações sobre o fato.
Os representantes da OEA se reunirão extraordinariamente à tarde para examinar o tema. O secretário-geral da organização, José Miguel Insulza, lamentou o episódio e lembrou que o ato dos europeus colocou sob ameaça a segurança de Morales. Na sexta-feira (12), Morales apresentará um pedido durante a Cúpula do Mercosul, em Montevidéu, no Uruguai, para que os presidentes do bloco também se manifestem sobre a proibição e formalizem uma posição de contestação à ação dos europeus, segundo o chanceler boliviano, David Choquehuanca.
[SAIBAMAIS]A proibição, segundo as autoridades bolivianas, foi causada pela desconfiança dos europeus de que o ex-agente norte-americano Edward Snowden estivesse na aeronave presidencial. Snowden está na Rússia, em uma área de trânsito, aguardando asilo político pedido a 21 países. A reação dos europeus causou indignação dos líderes latino-americanos que também cobraram explicações sobre o fato.
Os representantes da OEA se reunirão extraordinariamente à tarde para examinar o tema. O secretário-geral da organização, José Miguel Insulza, lamentou o episódio e lembrou que o ato dos europeus colocou sob ameaça a segurança de Morales. Na sexta-feira (12), Morales apresentará um pedido durante a Cúpula do Mercosul, em Montevidéu, no Uruguai, para que os presidentes do bloco também se manifestem sobre a proibição e formalizem uma posição de contestação à ação dos europeus, segundo o chanceler boliviano, David Choquehuanca.