Agência France-Presse
postado em 09/07/2013 14:56
Quito - O chanceler do Equador, Ricardo Patiño, afirmou nesta terça-feira (9/7) que um microfone espião encontrado mês passado na embaixada equatoriana em Londres, onde o fundador do Wikileaks Julian Assange está refugiado, poderia ser parte de um plano de espionagem dos Estados Unidos. "O microfone espião que colocaram no escritório de nossa embaixadora em Londres, eu acredito que pode ter algum tipo de relação (com a espionagem americana) porque isto é inaceitável. Todos, inclusive os aliados mais próximos, foram espionados pelos Estados Unidos", disse o chanceler ao canal Ecuador TV.
[SAIBAMAIS]Na semana passada, Patiño revelou que organismos de inteligência equatorianos descobriram um microfone oculto na representação do país na capital britânica, onde Assange está asilado há um ano. O ministro afirmou na semana passada que o governo tem "suspeitas fundamentadas" de que as escutas foram realizadas pela Surveillance Group Limited, "uma das maiores empresas privadas de vigilância no Reino Unido".
A descoberta aconteceu em 14 de junho, dois dias antes do desembarque do chanceler em Londres para uma reunião com Assange e seu colega britânico, William Hague, para tratar da situação do australiano. Londres se recusa a conceder um salvo-conduto a Assange para que possa viajar ao Equador. Assange buscou a proteção de Quito para evitar a extradição à Suécia, onde é procurado por acusações de agressão sexual que ele nega. O australiano considera o pedido sueco apenas uma manobra para ser extraditado aos Estados Unidos, onde teme ser condenado à prisão perpétua.
[SAIBAMAIS]Na semana passada, Patiño revelou que organismos de inteligência equatorianos descobriram um microfone oculto na representação do país na capital britânica, onde Assange está asilado há um ano. O ministro afirmou na semana passada que o governo tem "suspeitas fundamentadas" de que as escutas foram realizadas pela Surveillance Group Limited, "uma das maiores empresas privadas de vigilância no Reino Unido".
A descoberta aconteceu em 14 de junho, dois dias antes do desembarque do chanceler em Londres para uma reunião com Assange e seu colega britânico, William Hague, para tratar da situação do australiano. Londres se recusa a conceder um salvo-conduto a Assange para que possa viajar ao Equador. Assange buscou a proteção de Quito para evitar a extradição à Suécia, onde é procurado por acusações de agressão sexual que ele nega. O australiano considera o pedido sueco apenas uma manobra para ser extraditado aos Estados Unidos, onde teme ser condenado à prisão perpétua.