Agência France-Presse
postado em 10/07/2013 15:27
PARIS - A justiça francesa ordenou a apreensão dos bens do empresário Bernard Tapie, indiciado por fraude em um caso de arbitragem que envolve a diretora do Fundo Monetário Internacional (FMI), Christine Lagarde, que na época era ministra das Finanças de Nicolas Sarkozy.
Essa medida era esperada desde o indiciamento do empresário, em 28 de junho.
Ela deve permitir, no caso de um possível processo e eventual condenação, que haja fundos disponíveis para indenização das partes afetadas.
O empresário, ex-ministro durante a presidência de François Mitterrand e ex-diretor do clube de futebol Olympique de Marseille, é investigado devido à arbitragem judicial privada por meio da qual foi resolvida, em 2008, sua disputa judicial com o banco Crédit Lyonnais, estatal na época, relacionada à venda da empresa de artigos esportivos Adidas, e pela qual cobrou mais de 400 milhões de euros em indenizações pagas pelo Estado.
Os juízes de instrução suspeitam que a arbitragem tenha sido fraudada em benefício de Tapie.
Esse caso revelou o conflito de interesses entre a política e o mundo dos negócios. Alguns suspeitam que o ex-presidente Nicolas Sarkozy favoreceu Bernard Tapie como gratidão a seu apoio durante a campanha de 2007.
Entre os bens bloqueados pelos juízes estão dois seguros de vida no valor de 20,7 milhões de euros, as ações de um hotel em Paris no valor de 69,3 milhões de euros, e uma mansão em Saint-Tropez avaliada em 48 milhões de euros.
Os juízes também pediram o bloqueio de seis contas bancárias, de um contrato de seguro de vida de posse da holding Groupe Bernard Tapie (GBT) e das ações no Groupe Hersant Media.
Essa medida era esperada desde o indiciamento do empresário, em 28 de junho.
Ela deve permitir, no caso de um possível processo e eventual condenação, que haja fundos disponíveis para indenização das partes afetadas.
O empresário, ex-ministro durante a presidência de François Mitterrand e ex-diretor do clube de futebol Olympique de Marseille, é investigado devido à arbitragem judicial privada por meio da qual foi resolvida, em 2008, sua disputa judicial com o banco Crédit Lyonnais, estatal na época, relacionada à venda da empresa de artigos esportivos Adidas, e pela qual cobrou mais de 400 milhões de euros em indenizações pagas pelo Estado.
Os juízes de instrução suspeitam que a arbitragem tenha sido fraudada em benefício de Tapie.
Esse caso revelou o conflito de interesses entre a política e o mundo dos negócios. Alguns suspeitam que o ex-presidente Nicolas Sarkozy favoreceu Bernard Tapie como gratidão a seu apoio durante a campanha de 2007.
Entre os bens bloqueados pelos juízes estão dois seguros de vida no valor de 20,7 milhões de euros, as ações de um hotel em Paris no valor de 69,3 milhões de euros, e uma mansão em Saint-Tropez avaliada em 48 milhões de euros.
Os juízes também pediram o bloqueio de seis contas bancárias, de um contrato de seguro de vida de posse da holding Groupe Bernard Tapie (GBT) e das ações no Groupe Hersant Media.