Agência France-Presse
postado em 10/07/2013 16:37
BERLIM - A chefe do Governo alemão, Angela Merkel, justificou o trabalho dos serviços de inteligência e afirmou ter tomado conhecimento da existência do programa americano de espionagem de comunicações pela imprensa, em entrevista concedida a uma revista semanal alemã que será publicada quinta-feira (10/7).
"O trabalho dos serviços de inteligência nos Estados democráticos sempre foi vital para a segurança da população e continuará a ser assim no futuro", declarou Merkel à revista Die Zeit.
"Um país sem serviços de inteligência seria muito vulnerável", ressaltou a chanceler que, pela primeira vez, se pronunciou abertamente sobre esta questão após as revelações do ex-consultor da Agência de Segurança Nacional (NSA) americana Edward Snowden, procurado por Washington.
De acordo com Merkel, a proteção de um Estado contra ataques terroristas seria "impossível sem a possibilidade de monitorar as telecomunicações".
Nesta entrevista, Merkel ressaltou que os Estados Unidos são "o mais fiel aliado" da Alemanha há décadas e que espera que as negociações sobre o acordo de livre comércio com a União Europeia, que começou no início desta semana, "avancem com este espírito".
Merkel, que cresceu sob o regime comunista da ex-República Democrática Alemã, considerou que os serviços de inteligência atuais "não têm comparação" com a polícia política da Alemanha Oriental (Stasi).
"São duas coisas diferentes, e essas comparações" apenas minimizam "o que a Stasi causou na Alemanha Oriental", disse ela, de acordo com trechos da entrevista.
Uma delegação alemã foi recebida esta semana nos Estados Unidos para tomar conhecimento da extensão da vigilância americana e obter detalhes sobre o programa Prism que monitora e-mails , conversas, arquivos, imagens e vídeos que os usuários postam na internet.
"O trabalho dos serviços de inteligência nos Estados democráticos sempre foi vital para a segurança da população e continuará a ser assim no futuro", declarou Merkel à revista Die Zeit.
"Um país sem serviços de inteligência seria muito vulnerável", ressaltou a chanceler que, pela primeira vez, se pronunciou abertamente sobre esta questão após as revelações do ex-consultor da Agência de Segurança Nacional (NSA) americana Edward Snowden, procurado por Washington.
De acordo com Merkel, a proteção de um Estado contra ataques terroristas seria "impossível sem a possibilidade de monitorar as telecomunicações".
Nesta entrevista, Merkel ressaltou que os Estados Unidos são "o mais fiel aliado" da Alemanha há décadas e que espera que as negociações sobre o acordo de livre comércio com a União Europeia, que começou no início desta semana, "avancem com este espírito".
Merkel, que cresceu sob o regime comunista da ex-República Democrática Alemã, considerou que os serviços de inteligência atuais "não têm comparação" com a polícia política da Alemanha Oriental (Stasi).
"São duas coisas diferentes, e essas comparações" apenas minimizam "o que a Stasi causou na Alemanha Oriental", disse ela, de acordo com trechos da entrevista.
Uma delegação alemã foi recebida esta semana nos Estados Unidos para tomar conhecimento da extensão da vigilância americana e obter detalhes sobre o programa Prism que monitora e-mails , conversas, arquivos, imagens e vídeos que os usuários postam na internet.