Agência France-Presse
postado em 10/07/2013 17:23
BEIRUTE - Um grupo pouco conhecido reivindicou nesta quarta-feira (10/7) o ataque com carro-bomba que deixou 53 feridos na terça-feira (9/7) no subúrbio de Beirute, afirmando que foi uma reação ao envolvimento do Hezbollah no conflito sírio ao lado das tropas do regime.
Este pequeno grupo, chamado Brigada 313 das Forças Especiais e que afirma "lutar na Síria pela vitória da Palavra de Deus", também reivindicou o ataque contra um comboio da poderosa formação armada xiita em 28 de junho.
A principal força de oposição síria armada, o Exército Sírio Livre (ESL) condenou, no entanto, o atentado "terrorista", que tinha como alvo os bairros xiitas no sul de Beirute, considerando ser improvável o envolvimento de rebeldes sírios no ataque.
"Nós condenamos este ato como um ataque terrorista que tinha como alvo os civis, e não o consideramos como uma operação militar", declarou o coordenador político e de comunicação do ESL, Louay Moqdad.
A Brigada 313 carrega como símbolo a bandeira preta, vermelha, verde, e branca da oposição síria e se diz "islâmica", descrevendo-se como "um formação militar independente, que combate na Síria pela vitória da Palavra de Deus".
"Unidades especiais da Brigada 313 organizaram um ataque a bomba contra o bairro de Bir al-Abed", ao sul de Beirute, indicou o grupo em sua página de Facebook.
"Lançamos muitas advertências contra a intervenção (do Hezbollah xiita libanês) na Síria", ressaltou a Brigada.
O grupo justifica o seu ataque pela "incapacidade dos políticos libaneses de controlar" o Hezbollah, que combate ao lado do regime sírio.
O ataque de Bir al-Abed é o incidente mais grave neste reduto do Hezbollah desde o início do conflito na Síria, em março de 2011.
"Este ataque não é o primeiro e não será o último, e (o Hezbollah) sabe perfeitamente quem fez de seus homens alvos na região de Ksara, em Zahle (do Líbano), no mês passado", disse o Brigada 313 em um comunicado.
Em 28 de junho, dois pequenos artefatos explosivos foram detonados em um dos acessos a Zahle, atingindo um comboio do Hezbollah.
"Nós iremos perseguir todos os membros deste grupo terrorista, onde eles estiverem, até que parem de participar do derramamento de sangue do povo sírio", alertou a Brigada 313.
Este pequeno grupo, chamado Brigada 313 das Forças Especiais e que afirma "lutar na Síria pela vitória da Palavra de Deus", também reivindicou o ataque contra um comboio da poderosa formação armada xiita em 28 de junho.
A principal força de oposição síria armada, o Exército Sírio Livre (ESL) condenou, no entanto, o atentado "terrorista", que tinha como alvo os bairros xiitas no sul de Beirute, considerando ser improvável o envolvimento de rebeldes sírios no ataque.
"Nós condenamos este ato como um ataque terrorista que tinha como alvo os civis, e não o consideramos como uma operação militar", declarou o coordenador político e de comunicação do ESL, Louay Moqdad.
A Brigada 313 carrega como símbolo a bandeira preta, vermelha, verde, e branca da oposição síria e se diz "islâmica", descrevendo-se como "um formação militar independente, que combate na Síria pela vitória da Palavra de Deus".
"Unidades especiais da Brigada 313 organizaram um ataque a bomba contra o bairro de Bir al-Abed", ao sul de Beirute, indicou o grupo em sua página de Facebook.
"Lançamos muitas advertências contra a intervenção (do Hezbollah xiita libanês) na Síria", ressaltou a Brigada.
O grupo justifica o seu ataque pela "incapacidade dos políticos libaneses de controlar" o Hezbollah, que combate ao lado do regime sírio.
O ataque de Bir al-Abed é o incidente mais grave neste reduto do Hezbollah desde o início do conflito na Síria, em março de 2011.
"Este ataque não é o primeiro e não será o último, e (o Hezbollah) sabe perfeitamente quem fez de seus homens alvos na região de Ksara, em Zahle (do Líbano), no mês passado", disse o Brigada 313 em um comunicado.
Em 28 de junho, dois pequenos artefatos explosivos foram detonados em um dos acessos a Zahle, atingindo um comboio do Hezbollah.
"Nós iremos perseguir todos os membros deste grupo terrorista, onde eles estiverem, até que parem de participar do derramamento de sangue do povo sírio", alertou a Brigada 313.