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Rebeldes sírios negam acusações russas sobre uso de armas químicas

O dirigente rebelde afirmou que os combatentes do ESL não possuem essas armas e acusou a Rússia de "tentar proteger o regime"

Agência France-Presse
postado em 10/07/2013 17:38
BEIRUTE - O Exército Sírio Livre (ESL) negou nesta quarta-feira (10/7) as acusações feitas pela Rússia a respeito do uso de armas químicas, principalmente o gás sarin, por parte dos rebeldes em um ataque efetuado no dia 19 de março em Aleppo, no norte do país.

O ESL "confirma que as informações da Rússia sobre a utilização de gás sarin por parte dos revolucionários são falsas e inventadas", disse à AFP o coordenador político do grupo armado, Louay Moqdad.

O dirigente rebelde afirmou que os combatentes do ESL não possuem essas armas e acusou a Rússia, um país aliado do governo de Bashar al-Assad, de "tentar proteger o regime".



O embaixador da Rússia na ONU, Victor Churkin, disse nesta terça que tinha apresentado evidências à organização internacional que provam que os rebeldes sírios usaram gás sarin em um ataque em março.

O diplomata disse que especialistas russos haviam estado no local do ataque em Khan al-Assal, perto de Aleppo, e reunido provas.

Imediatamente, o governo dos Estados Unidos rejeitou as acusações russas contra os rebeldes sírios.

"Ainda temos que ver as provas que apoiem essa afirmação. Ninguém, a não ser do governo sírio, tem a capacidade de utilizar armas químicas, (ou) utilizou armas químicas", disse o porta-voz da Casa Branca, Jay Carney.

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