Agência France-Presse
postado em 12/07/2013 17:36
WASHINGTON - Os Estados Unidos pediram nesta sexta-feira (12/7) aos militares egípcios e aos dirigentes civis interinos que libertem o ex-presidente Mohamed Morsy, detido há mais de uma semana após ter sido deposto em 3 de julho passado. Desde então, Morsy não foi mais visto em público.
A porta-voz do Departamento de Estado, Jen Psaki, disse que os Estados Unidos concordam com o pedido pela libertação de Morsy feito um pouco antes pela Alemanha e que seu governo também faria um apelo nesse sentido.
Nos últimos dias, enquanto condenava as prisões arbitrárias, Jen Psaki vinha se recusando a informar se o governo dos Estados Unidos acreditavam que Mursi deve ser solto.
Psaki fez o apelo pela libertação de Morsy "hoje, publicamente", sem explicar o que mudou na orientação do governo americano.
"Manifestamos nossas preocupações desde o começo (...) com sua detenção, com as prisões arbitrárias por motivos políticos dos membros da Irmandade Muçulmana", afirmou Jen. "Continuamos a pedir pelo (...) bom tratamento dos que foram detidos", disse Psaki aos jornalistas, acrescentando: "Continuamos a ver essas prisões como sendo motivadas politicamente e continuamos a acreditar que eles deveriam ser soltos".
Ainda de acordo com a porta-voz, as autoridades americanas têm mantido contatos regulares com todos os setores da sociedade egípcia. Segundo ela, a embaixadora dos Estados Unidos no Egito, Anne Patterson, reuniu-se com o presidente interino Adly Mansour.
Psaki comentou que os líderes interinos "mostraram um plano", mas que os Estados Unidos desejam a implmentação de um processo inclusivo. "Embora reconheçamos que o presidente Mursi foi eleito democraticamente (...) trata-se de algo além do que acontece nas urnas. A maioria das transições democráticas leva anos para se enraizar e se estabilizar, especialmente depois de décadas de regime autocrático", frisou.
O ministro alemão das Relações Exteriores, Guido Westerwelle, pediu nesta sexta a libertação do ex-presidente islamita. Westerwelle também pediu que uma instituição neutra e de indiscutível credibilidade tenha acesso imediato a Mursi.
Na quarta, o porta-voz do Ministério das Relações Exteriores egípcio, Badr Abdelatty, declarou que Mursi está em um lugar seguro para sua própria proteção e que está sendo tratado de maneira digna.
A porta-voz do Departamento de Estado, Jen Psaki, disse que os Estados Unidos concordam com o pedido pela libertação de Morsy feito um pouco antes pela Alemanha e que seu governo também faria um apelo nesse sentido.
Nos últimos dias, enquanto condenava as prisões arbitrárias, Jen Psaki vinha se recusando a informar se o governo dos Estados Unidos acreditavam que Mursi deve ser solto.
Psaki fez o apelo pela libertação de Morsy "hoje, publicamente", sem explicar o que mudou na orientação do governo americano.
"Manifestamos nossas preocupações desde o começo (...) com sua detenção, com as prisões arbitrárias por motivos políticos dos membros da Irmandade Muçulmana", afirmou Jen. "Continuamos a pedir pelo (...) bom tratamento dos que foram detidos", disse Psaki aos jornalistas, acrescentando: "Continuamos a ver essas prisões como sendo motivadas politicamente e continuamos a acreditar que eles deveriam ser soltos".
Ainda de acordo com a porta-voz, as autoridades americanas têm mantido contatos regulares com todos os setores da sociedade egípcia. Segundo ela, a embaixadora dos Estados Unidos no Egito, Anne Patterson, reuniu-se com o presidente interino Adly Mansour.
Psaki comentou que os líderes interinos "mostraram um plano", mas que os Estados Unidos desejam a implmentação de um processo inclusivo. "Embora reconheçamos que o presidente Mursi foi eleito democraticamente (...) trata-se de algo além do que acontece nas urnas. A maioria das transições democráticas leva anos para se enraizar e se estabilizar, especialmente depois de décadas de regime autocrático", frisou.
O ministro alemão das Relações Exteriores, Guido Westerwelle, pediu nesta sexta a libertação do ex-presidente islamita. Westerwelle também pediu que uma instituição neutra e de indiscutível credibilidade tenha acesso imediato a Mursi.
Na quarta, o porta-voz do Ministério das Relações Exteriores egípcio, Badr Abdelatty, declarou que Mursi está em um lugar seguro para sua própria proteção e que está sendo tratado de maneira digna.