Agência France-Presse
postado em 16/07/2013 09:23
Colon - As autoridades panamenhas interceptaram um navio norte-coreano procedente de Cuba com um "suposto equipamento sofisticado de mísseis" que pretendia atravessar o canal do Panamá, anunciou o presidente Ricardo Martinelli. A embarcação tinha uma grande carga de açúcar. "Mas quando começamos a descarregar o açúcar encontramos contêineres que, presumimos, têm um equipamento sofisticado de mísseis e isto não é permitido", disse o presidente Martinelli.
[SAIBAMAIS]"Suspeitávamos de que tinha drogas e o trouxemos ao porto. Começamos a verificar tudo o que estava no barco, que vinha de Cuba e ia para a Coreia do Norte". A carga não declarada do navio norte-coreano, "a simples vista parecem mísseis, mas vamos esperar que seja corroborado por especialistas", disse à AFP o porta-voz presidencial Luis Eduardo Camacho. Mas a inspeção do navio pode demorar uma semana, de acordo com Camacho. O cargueiro "Chong Chon Gang" permanece retido no cais de Manzanillo, um dos quatro do porto de Colon, na margem do Atlântico do Canal do Panamá e a 80 km da capital.
A segurança panamenha bloqueou o acesso ao cais. Os 35 tripulantes do navio estão detidos, pois resistiram à abordagem e tentaram sabotar a inspeção, de acordo com Camacho. Segundo o porta-voz, o capitão do navio, que ele não identificou, teve um princípio de infarto e tentou cometer suicídio.
[SAIBAMAIS]"Suspeitávamos de que tinha drogas e o trouxemos ao porto. Começamos a verificar tudo o que estava no barco, que vinha de Cuba e ia para a Coreia do Norte". A carga não declarada do navio norte-coreano, "a simples vista parecem mísseis, mas vamos esperar que seja corroborado por especialistas", disse à AFP o porta-voz presidencial Luis Eduardo Camacho. Mas a inspeção do navio pode demorar uma semana, de acordo com Camacho. O cargueiro "Chong Chon Gang" permanece retido no cais de Manzanillo, um dos quatro do porto de Colon, na margem do Atlântico do Canal do Panamá e a 80 km da capital.
A segurança panamenha bloqueou o acesso ao cais. Os 35 tripulantes do navio estão detidos, pois resistiram à abordagem e tentaram sabotar a inspeção, de acordo com Camacho. Segundo o porta-voz, o capitão do navio, que ele não identificou, teve um princípio de infarto e tentou cometer suicídio.