Agência France-Presse
postado em 16/07/2013 10:17
Abuja - O presidente sudanês Omar al-Bashir, procurado pelo Tribunal Penal Internacional (CPI) por crimes de guerra, deixou a Nigéria, informou o porta-voz da embaixada do Sudão, no momento em que muitas pessoas pediam sua detenção. "Ele viajou na tarde de segunda-feira", afirmou à AFP Mohamed Moiz, porta-voz da embaixada sudanesa na Nigéria. Moiz negou um vínculo entre a partida de Bashir antes do fim da reunião que participava e as demandas de detenção.
[SAIBAMAIS]Bashir desembarcou no domingo na Nigéria para a reunião da União Africana (UA) sobre a Aids, tuberculose e malária, que termina nesta terça-feira. Moiz afirmou que Bashir viajou para Cartum porque tinha um compromisso, mas não revelou qual. A Nigéria justificou na segunda-feira a decisão de receber o presidente sudanês, objeto de uma ordem de detenção do TPI, ao destacar que a responsável pelo convite foi a União Africana.
O TPI, com sede em Haia, emitiu duas ordens de prisão contra Bashir por crimes de guerra, crimes contra a humanidade e genocídio durante o conflito na província sudanesa de Darfur. Em tese, a Nigéria tinha a obrigação de prender Bashir, mas a política da UA consiste en ignorar as ordens de prisão do TPI por considerar que o tribunal se limita a indiciar africanos. A viagem de Bashir a Nigéria recebeu muitas críticas de ONGs, como a Human Rights Watch, e vários ativistas nigerianos dos direitos humanos afirmaram que pretendiam recorrer à justiça nigeriana para pedir a detenção do presidente sudanês.
[SAIBAMAIS]Bashir desembarcou no domingo na Nigéria para a reunião da União Africana (UA) sobre a Aids, tuberculose e malária, que termina nesta terça-feira. Moiz afirmou que Bashir viajou para Cartum porque tinha um compromisso, mas não revelou qual. A Nigéria justificou na segunda-feira a decisão de receber o presidente sudanês, objeto de uma ordem de detenção do TPI, ao destacar que a responsável pelo convite foi a União Africana.
O TPI, com sede em Haia, emitiu duas ordens de prisão contra Bashir por crimes de guerra, crimes contra a humanidade e genocídio durante o conflito na província sudanesa de Darfur. Em tese, a Nigéria tinha a obrigação de prender Bashir, mas a política da UA consiste en ignorar as ordens de prisão do TPI por considerar que o tribunal se limita a indiciar africanos. A viagem de Bashir a Nigéria recebeu muitas críticas de ONGs, como a Human Rights Watch, e vários ativistas nigerianos dos direitos humanos afirmaram que pretendiam recorrer à justiça nigeriana para pedir a detenção do presidente sudanês.