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EUA condenam violência no Egito que deixou sete mortos na última madrugada

Violência teve início depois que as forças de segurança entraram em confronto com partidários do presidente deposto Mohamed Morsy

Agência France-Presse
postado em 16/07/2013 15:27

Os Estados Unidos denunciaram nesta terça-feira os atos de violência que deixaram sete mortos durante a madrugada no Egito, depois que as forças de segurança entraram em confronto com partidários do presidente deposto Mohamed Morsy.

"Condenamos energicamente a violência ocorrida no Cairo durante a noite" de segunda para terça-feira, disse a jornalistas o porta-voz do Departamento de Estado, Patrick Ventrell.

Ventrell indicou que o governo americano também condena a "incitação à violência", ressaltando que "não pode haver lugar para este tipo de violência no Egito".

Washington acredita que "a violência faz com que a transição seja muito mais difícil e ameaça a estabilidade e a prosperidade do Egito", de acordo com o funcionário.

Na última segunda-feira (16/7) à noite, milhares de partidários de Mursi saíram às ruas e confrontos foram registrados em vários locais entre as forças de segurança e alguns grupos de manifestantes.

Os confrontos, travados durante a primeira visita de uma autoridade americana - o secretário de Estado adjunto Bill Burns - desde o golpe militar que derrubou Mursi, deixaram sete mortos e mais de 260 feridos, segundo uma fonte médica.

O secretário americano se reuniu com as novas autoridades no Cairo: o primeiro-ministro Hazem Beblawi, o presidente Adly Mansour e o chefe das Forças Armadas, o general Abdel Fattah Al-Sissi, mantido como ministro da Defesa.

Também manteve "contato por telefone com um representante da Irmandade Muçulmana", segundo Ventrell, que não especificou a identidade desse interlocutor.

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