Os deputados decidiram não se opor a uma série de emendas menores ao projeto de lei propostas pela Câmara dos Lordes.
A lei agora deve ser aprovada oficialmente pela rainha Elizabeth II no final desta semana.
A Câmara dos Lordes havia validado o projeto de lei na segunda-feira (15/7), uma decisão que foi recebida com uma explosão de alegria pelos militantes favoráveis ao casamento gay, que estavam vestidos de rosa diante do Parlamento.
O matrimônio homossexual quase não causou agitação em meio a opinião pública, majoritariamente favorável ao tema, mas segue dividindo o Partido Conservador.
O primeiro-ministro David Cameron se mostrou determinado em fazer valer o casamento gay na Inglaterra e no País de Galles a partir de meados do próximo ano. As outras regiões do Reino Unido, Escócia e Irlanda do Norte, têm sua própria legislação.
Entre os britânicos, a mudança é simbólica, porque os casais homossexuais têm os mesmos direitos parentais que os casais heterossexuais. Ele podem adotar, recorrer à procriação medicamente assistida e à barriga de aluguel, desde que não seja remunerada, e podem se unir civilmente desde 2005.