As relações entre Israel e a União Europeia (UE) foram estremecidas por uma diretiva pela qual a Comissão Europeia (CE, braço executivo do bloco) determinou que estão excluídas dos programas bilaterais de cooperação os assentamentos judaicos em áreas ocupads após a guerra de 1967 ; os territórios palestinos de Gaza e Cisjordânia (incluindo Jerusalém Oriental) e as Colinas de Golã (Síria). Segundo a medida, tornada publica ontem e vigente a partir de sexta-feira, os 28 países-membros são orientados a não financiar projetos em colônias israelenses. Em reação imediata, o primeiro-ministro Benjamin Netanyahu convocou uma reunião de emergência e declarou que não aceitará ;imposições externas;. ;Espero que aqueles que realmente querem a paz e a estabilidade lidem com essa questão (dos assentamentos) depois de resolver problemas mais urgentes da região, como a guerra civil na Síria e a corrida do Irã para obter uma arma nuclear;, disse o premiê.
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Os setores mais à direita no espectro político israelense classificaram como ;racista; a posição da UE. ;Essa é uma decisão marcada pelo racismo e pelas discriminação contra o povo judeu;, declarou ao jornal The Times of Israel o ministro de Habitação e Construção, Uri Ariel ; cuja pasta é responsável pela ampliação das colônias. Em entrevista à tevê, o ministro de Economia e Comércio, Naftali Bennett, afirmou que a medida é um ;ataque terrorista financeiro;. ;Catherine Ashton (chefe da diplomacia da UE) não vai nos forçar a entregar Jerusalém a nossos inimigos.;
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