Jamo, de 44 anos, era conhecido sobretudo como um especialista político favorável ao regime e aparecia regularmente em programas de televisão no Líbano. Um funcionário dos serviços de segurança do Líbano confirmou à AFP que Jamo foi "assassinado a tiros por homens armados por volta das duas da manhã" em sua casa em Sarafand, "onde vivia com sua esposa libanesa".
[SAIBAMAIS]"Recebeu 2 tiros em diferentes partes do corpo", acrescentou a fonte. A esposa de Jamo afirmou à imprensa que seu marido foi contactado na terça-feira por um membro do partido Baath, no poder na Síria, que advertiu que poderia ser alvo de um ataque. "Disseram para que tivesse cuidado", explicou. "Havíamos acabado de chegar (...) quando ouvi tiros no outro quarto, fui correndo e o vi coberto de sangue", acrescentou.
Nas paredes do salão do falecido é possível ver fotografias dele ao lado do presidente sírio Bashar al-Assad e de outras autoridades do país, assim como um retrato do pai do Estado sírio, o ex-presidente Hafez al-Assad. É a primeira vez desde o início da revolta na Síria, em março de 2011, que uma autoridade síria é assassinada em território libanês.