Agência France-Presse
postado em 17/07/2013 17:04
LA PAZ - O presidente boliviano, Evo Morales, afirmou nesta quarta-feira (17/7) que alguns países se sentem donos do planeta e que, por isso, aplicam políticas de bloqueio aéreo como aconteceu no incidente que envolveu seu avião presidencial.
"Alguns países se sentem donos do planeta e do espaço. Já não há políticas de extermínio, agora tentam o bloqueio" aéreo, declarou o presidente em uma reunião com sindicalistas indígenas, na qual também participaram o vice-presidente e vários ministros.
Os sindicatos, que constituem a base social do governo esquerdista, se reuniram em La Paz com o único objetivo de adotar medidas após a decisão de quatro países europeus de impedir o trânsito aéreo de Morales, quando voltava de Moscou.
Em seu retorno da Rússia, o avião do presidente foi impedido de ingressar no espaço aéreo da França, Portugal, Itália e Espanha, por suspeitas de que transportava o americano Edward Snowden.
A Bolívia responsabilizou Washington pelo incidente. "Mesmo um pássaro é mais livre do que o presidente. Um pássaro pode voar de um país para outro, de um continente para outro, incluindo, sem visto, sem permissão, sem um plano de voo, (enquanto) o presidente foi bloqueado", disse o chefe de Estado ironicamente.
"Temos cumprido todas as formalidades, e mesmo assim fomos impedidos", acrescentou Morales.
O presidente boliviano recebeu apoio do Mercosul, da Organização dos Estados Americanos (OEA), de alguns países da União de Nações Sul-americanas (Unasul) e da Aliança Bolivariana para os Povos de Nossa América (ALBA) .
Espanha e França apresentaram suas desculpas à Bolívia, enquanto a Itália e Portugal deram notas explicativas ao Ministério boliviano das Relações Exteriores.
"Alguns países se sentem donos do planeta e do espaço. Já não há políticas de extermínio, agora tentam o bloqueio" aéreo, declarou o presidente em uma reunião com sindicalistas indígenas, na qual também participaram o vice-presidente e vários ministros.
Os sindicatos, que constituem a base social do governo esquerdista, se reuniram em La Paz com o único objetivo de adotar medidas após a decisão de quatro países europeus de impedir o trânsito aéreo de Morales, quando voltava de Moscou.
Em seu retorno da Rússia, o avião do presidente foi impedido de ingressar no espaço aéreo da França, Portugal, Itália e Espanha, por suspeitas de que transportava o americano Edward Snowden.
A Bolívia responsabilizou Washington pelo incidente. "Mesmo um pássaro é mais livre do que o presidente. Um pássaro pode voar de um país para outro, de um continente para outro, incluindo, sem visto, sem permissão, sem um plano de voo, (enquanto) o presidente foi bloqueado", disse o chefe de Estado ironicamente.
"Temos cumprido todas as formalidades, e mesmo assim fomos impedidos", acrescentou Morales.
O presidente boliviano recebeu apoio do Mercosul, da Organização dos Estados Americanos (OEA), de alguns países da União de Nações Sul-americanas (Unasul) e da Aliança Bolivariana para os Povos de Nossa América (ALBA) .
Espanha e França apresentaram suas desculpas à Bolívia, enquanto a Itália e Portugal deram notas explicativas ao Ministério boliviano das Relações Exteriores.