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Embaixador dos EUA na Colômbia pede libertação de militar refém das Farc

"Exigimos que o libertem o mais rápido possível. Ele não tem relação alguma com a missão militar (americana), não tem relação alguma com o conflito armado", declarou o embaixador

Agência France-Presse
postado em 20/07/2013 13:58
BOGOTÁ - O embaixador dos Estados Unidos na Colômbia, Michael McKinley, declarou neste sábado que o americano capturado pela guerrilha das FARC há um mês neste país "não tem relação alguma com a missão militar" americana, ao pedir sua libertação imediata.

"Exigimos que o libertem o mais rápido possível. Ele não tem relação alguma com a missão militar (americana), não tem relação alguma com o conflito armado" da Colômbia, declarou o embaixador à imprensa.

[SAIBAMAIS]Segundo o diplomata, o americano Kevin Scott Sutay é um marinheiro reservista que realizava uma viagem turística.

As Forças Armadas Revolucionárias da Colômbia (Farc) anunciaram sexta-feira à noite a captura do americano em 20 de junho no departamento de Guaviare, e ofereceram libertá-lo no contexto das negociações de paz realizadas com o governo do presidente Juan Manuel Santos.

As FARC pediram a formação de uma missão humanitária com a ex-senadora Piedad Córdoba e delegados do Comitê Internacional da Cruz Vermelha para entregá-lo.

De acordo com os guerrilheiros, o cativo era "um membro da Marinha dos Estados Unidos desde novembro de 2009 até o dia 22 março de 2013 e, segundo sua própria versão, esteve envolvido na guerra no Afeganistão entre 2010 e 2011".

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As FARC, fundada em 1964 e com cerca de 8.000 guerrilheiros, se comprometeu no ano passado a parar com os sequestros de civis para iniciar as negociações de paz.

Em abril de 2012, os guerrilheiros libertaram os últimos 10 policiais e soldados colombianos em seu poder.

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