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Governo de Netanyahu concederá anistia a militantes detidos em instalações

Autoridades não divulgaram o número de beneficiados, mas revelaram que alguns deles estão confinados há três décadas

postado em 21/07/2013 06:05

Manifestante exibe cartaz com foto de prisioneiro palestino, diante da Mesquita de Al-Aqsa, em Jerusalém

Em um gesto considerado de boa vontade, o governo do premiê israelense, Benjamin Netanyahu, anunciou, ontem, que libertará presos palestinos ;pesados; durante o processo de paz. O comunicado veio à tona depois de uma visita do secretário de Estado norte-americano, John Kerry, ao Oriente Médio, numa tentativa de resolver os conflitos entre os dois povos. Na sexta-feira, o chefe da diplomacia dos EUA revelou que israelenses e palestinos retomarão as negociações de paz, após o processo ficar estagnado por três anos. Kerry prometeu se reunir em Washington com o negociador palestino, Saeb Erakat, como o primeiro passo para a reativação do diálogo. O prazo para que o encontro ocorra é de uma semana.



Yuval Steinitz, ministro israelense de Relações Internacionais e de Inteligência, declarou a uma rádio pública que haverá um número limitado de prisioneiros palestinos libertados. Apesar de não divulgar a quantidade de anistiados, ele admitiu que alguns dos presos passaram até 30 anos em prisões israelenses. Em troca, os líderes palestinos se comprometeram a ;negociar seriamente; durante pelo menos nove meses, período no qual não poderão aderir a qualquer organização internacional, acrescentou Steinitz.

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