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Colômbia e Venezuela se reúnem para pôr fim a mal-estar político

O países vivem, desde maio, momentos de crise ocasionados pela visita do governador de Miranda, Henrique Capriles, ao presidente colombiano

postado em 22/07/2013 13:04
Bogotá ; Os presidentes da Colômbia, Juan Manuel Santos e da Venezuela, Nicolás Maduro, terão nesta segunda-feira (22/7) uma reunião bilateral na cidade de Puerto Ayacucho, no estado Amazonas, território venezuelano, na fronteira sul do país. A reunião foi confirmada ontem à noite, pelo chanceler da Venezuela, Elías Jaua.

O encontro, marcada para as 13h30 (15h30 em Brasília), será o primeiro entre os dois presidentes após a eleição de Nicolás Maduro e o objetivo é colocar fim ao impasse político entre os países e ;retomar as boas relações;.

[SAIBAMAIS]Colômbia e Venezuela vivem, desde maio, momentos de crise ocasionados pela visita do governador de Miranda, Henrique Capriles, ao presidente colombiano. Para o governo venezuelano, o fato de o presidente Santos ter recebido Capriles ; líder da oposição derrotado por Maduro nas eleições ; foi considerado uma afronta e ;quebra de confiança nas relações;.



De acordo com o chanceler venezuelano Elías Jaua, ao receber Capriles, o presidente Santos teria descumprido acordo firmado com o então presidente Hugo Chávez, que morreu em março, de ;respeitar os processos políticos internos venezuelanos;.

Na última quinta-feira (18/7), o presidente Santos falou da reunião após um encontro com a presidenta da Argentina, Cristina Kirchner, que visitou a Colômbia. Santos disse acreditar que o problema será ;facilmente solucionado; e repetiu que tudo não passou de um mal-entendido. Dois dias antes, Maduro havia dito que iria ao encontro com ;boa fé e boa vontade;.

Santos disse que a reunião poderá esclarecer as ;más interpretações; derivadas de seu encontro com Capriles. O candidato de oposição derrotado nas eleições não reconhece a vitória de Maduro e alega que o resultado teria sido fraudado.

Além do tema político, os dois presidentes devem tratar também de assuntos comerciais e pontos da agenda bilateral, como segurança nas fronteiras.

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