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EUA apoiam reformas no Japão e pede que melhore vínculos com os vizinhos

O Partido Liberal Democrático de Abe e seu aliado, o Novo Komeito, recuperaram, no domingo, o controle do Senado, pondo fim a uma era de divisão no Legislastivo que dificultou a aprovação de novos projetos de lei e contribuiu para derrubar seis primeiros-ministros

Agência France-Presse
postado em 22/07/2013 19:06
WASHINGTON - Os Estados Unidos se mostraram otimistas nesta segunda-feira (22/7) sobre as possíveis reformas econômicas no Japão depois de o partido do primeiro-ministro Shinzo Abe ganhar as eleições, mas alertou contra a possibilidade de dar passos que aumentem a tensão regional.

O Partido Liberal Democrático de Abe e seu aliado, o Novo Komeito, recuperaram, no domingo, o controle do Senado, pondo fim a uma era de divisão no Legislastivo que dificultou a aprovação de novos projetos de lei e contribuiu para derrubar seis primeiros-ministros. "Sim, esse é um passo que ajuda a facilitar uma maior continuidade das lideranças no Japão, acredito que será bem-vindo por todos os amigos do Japão", disse Danny Russel, subsecretário de Estado para Ásia Oriental.

Russel, um especialista em assuntos nipônicos que assumiu na semana passada, declarou à imprensa que o presidente Barack Obama apoiava as reformas econômicas que Abe pretende implantar. "Certamente com o mandato que acaba de receber (nas urnas), vemos com esperança e ânimo que se aproxime desse objetivo", afirmou Russel.



Abe prevê se reunir na sexta-feira em Cingapura com o vice-presidente dos Estados Unidos, Joe Biden. O primeiro-ministro japonês prometeu manter uma linha firme diante da China, que mobilizou barcos a águas em disputa com o Japão. Contudo, desde que seu partido voltou ao poder em dezembro, se concentrou em assuntos econômicos e minimizou seus, frequentemente, controversos pontos de vista sobre a história que irritaram a China, Coreia do Sul e muitos legisladores norte-americanos.

Russel evitou criticar diretamente os líderes da região, mas renovou os pedidos de Washington a reduzir a tensão. "É muito importante que as relações entre Japão e seus vizinhos melhorem, que os problemas sejam abordados de forma pacífica e reflexiva", acrescentou Russel.

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