Renata Tranches
postado em 24/07/2013 06:00
Aliados e rivais do movimento xiita libanês Hezbollah (Partido de Deus, pró-iraniano) reagiram ontem à decisão da União Europeia (UE) de incluir o braço armado do grupo na lista de organizações terroristas. Enquanto o Irã denunciou o ato europeu ; que, segundo o regime islâmico, ;não alterará o direito natural do Hezbollah de buscar a justiça; ;, a oposição síria elogiou a medida e pediu que os líderes do partido libanês, alinhados ao presidente Bashar Al-Assad, sejam julgados por seu papel na guerra civil da Síria. Força principal do atual governo no Líbano, o Hezbollah é considerado terrorista por alguns países ocidentais, como os Estados Unidos. A decisão dos chanceleres europeus, porém, categoriza apenas sua vertente armada.
Em sua conferência de imprensa semanal, o porta-voz do Ministério das Relações Exteriores do Irã, Seyed Abbas Araqchi, disse que a decisão da UE foi ;indigesta e surpreendente;, tomada ;em consonância com os interesses do regime sionista (Israel);, o que complicaria ainda mais a crise no Oriente Médio. ;O Hezbollah é parte da estrutura política do Líbano, está presente no terreno político e social, é respeitado e aceito pelo povo libanês, pela região e pelo mundo muçulmano;, disse o porta-voz, em declarações reproduzidas pela imprensa oficial.
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